A Câmara Federal aprovou nessa quarta-feira (27) o Projeto de Lei nº 5082/16 que prevê a criação de clube-empresa no futebol brasileiro, sob autoria dos deputados federias Otávio Leite e Domingos Sávio, do PSDB do Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente.
Assim, fica previsto às novas sociedades privadas modelo tributário simplificado, com direito a renegociação de dívidas e recuperação judicial. A proposta sob relatoria do deputado federal Pedro Paulo (DEM-SP) tramita desde o ano de 2016 na Casa, mas somente este ano foi a plenário para votação. Com isso, o documento será encaminhado ao Senado Federal para a apreciação dos demais parlamentares.
A proposta de tornar uma equipe de futebol em uma sociedade privada não é novidade no mundo da bola. Na Europa, a empresa Red Bull – famosa marca de energético - conta com o RB Leipzig, no Campeonato Autríaco; e na Alemanha, o RB Salzburg. Nos Estados Unidos, a sociedade é representada pelo New York Red Bulls, na Major League Soccer.
Em solo brasileiro, a mais recente novidade é a fusão do Bragantino-SP e Red Bull Brasil. Com isso, a equipe alvinegra de São Paulo, que atualmente disputa a série B do Brasileirão, vai se passar a ser chamada de Red Bull Bragantino, perdendo suas cores originais e angariando subsídio financeiro milionário.
Dentre as equipes, o modelo de gestão se destaca na Áustria. Somado aos investimentos, 14 títulos nacionais já entraram para a conta do clube, além de seis Copas Nacionais e três Supercopas da Áustria. No Brasil, após anúncio de fusão no início da temporada de 2019, o Bragrantino levantou a taça de campeão da série B, com três rodadas de antecedência.
Para 2020, a previsão é de serem injetados mais de R$ 200 milhões no clube alvinegro para surpreender os gigantes da série A.
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