Completando nove meses da atual legislatura na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), os parlamentares da oposição de Rafael Fonteles criticaram, em entrevista ao GP1, um suposto favoritismo para com os políticos da base de apoio do Governo Estadual.
A deputada estadual Gracinha Moraes Souza (Progressistas), que costuma utilizar o plenário da Assembleia Legislativa do Piauí para fazer requisições mais firmes ao poder executivo, citou que não aceita imposição política e cobrou uma comunicação efetiva do Governo do Estado com todos os parlamentares.
"O Piauí não pertence a um único dono, mas sim a todos nós, seus cidadãos. Portanto, não aceitaremos a imposição política, mas sim um governo que demonstre coerência ao se comunicar e colaborar com todos os deputados estaduais, independentemente de suas afiliações partidárias. Como parlamentar, estou aqui para representar e defender os interesses do nosso povo, e exijo ser ouvida com a mesma consideração que qualquer outro legislador. Vamos tirar todas as cortinas de fumaça colocadas”, comentou a deputada Gracinha.
O deputado estadual Marden Menezes, que também é membro do Progressistas, mantém uma relação política mais harmônica com o governo de Rafael Fonteles, mas também citou falhas na comunicação do executivo com os parlamentares da oposição.
“Existem falhas, como, por exemplo, a falta de comunicação do Executivo com a Assembleia, que precisa ser estreitada. Assim como, há entraves para a liberação de emendas parlamentares que precisam de celeridade, pois não deve haver distinção entre deputados da oposição ou situação, pois são emendas impositivas e de direito dos parlamentares, independente das filiações partidárias”, disse o deputado estadual.
“O perfil do atual governador me parece ter uma preocupação maior com a gestão. Ainda é muito cedo, vamos continuar fiscalizando, mas quando tivermos que sentar à mesa e conversar sobre o interesse da população piauiense, nós iremos fazer”, ponderou Marden Menezes.
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