Germana Chaves
Thais Guimarães
O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), falou mais uma vez sobre as tratativas internas do Partido dos Trabalhadores. Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (28), o parlamentar rebateu as críticas dos membros da sigla que são contrários a filiação e projeção de lideranças advindas de outros partidos, e ressaltou que o PT não tem dono.
“No dia que o PT tiver um dono, eu sou o primeiro a sair. A gente não criou esse partido, o Lula não criou esse partido, os trabalhadores não criaram esse partido para ter um dono. O PT é um partido de discussão e a gente respeita, sobretudo, quem sempre construiu esse partido. Desde o seu Zé até o presidente Lula. Agora, nem o presidente Lula e nem o Seu Zé são maiores do que ninguém”, afirmou Dudu.
Por outro lado, o parlamentar defendeu que os membros mais antigos, que constroem o partido desde os primórdios, devem ter suas opiniões respeitadas.
“O PT tem essa grandeza, que é discutir de igual para igual, ninguém vai impedir o debate. Óbvio que a gente vai discutir no momento oportuno e os primeiros que tem que ser respeitados são os que constroem hoje o PT, não são os que estão vindo hoje. Isso o PT vai respeitar sempre”, concluiu o vereador.
Discordâncias
A escolha do deputado estadual Hélio Isaías para ocupar o posto de líder do PT na Assembleia Legislativa gerou um certo desconforto entre os petistas históricos, isso porque o parlamentar era filiado ao Progressistas e passou a integrar as fileiras do Partido dos Trabalhadores ano passado, para disputar as eleições.
Um dos petistas mais incomodados com o nome de Hélio Isaías na liderança do PT na Alepi é o ativista social Júnior do MP3, que, em entrevista recente ao GP1, defendeu a necessidade de um petista “raiz” no posto.
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