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Política

Papa repudia guerra na Ucrânia e pede que a paz seja buscada "seriamente"

O pontífice sustentou que a guerra é "um ato bárbaro e sacrílego" e que "não pode ser algo inevitável".

O Papa Francisco condenou, neste domingo, 27, a guerra na Ucrânia, repudiou os conflitos que “devastam” o presente e o futuro das sociedades e pediu aos governantes que negociem “seriamente” a paz.

"Mais de um mês se passou desde o início da invasão na Ucrânia, desta guerra cruel e sem sentido que, como qualquer guerra, é uma derrota para todos. Devemos repudiar a guerra", que obriga "pais e mães a enterrar seus crianças, que faz os homens matarem seus irmãos sem nunca tê-los visto" e em que "os poderosos decidem e os pobres morrem", disse Francisco, depois de rezar o Angelus.


O pontífice sustentou que a guerra é "um ato bárbaro e sacrílego" e que "não pode ser algo inevitável" ao qual as pessoas acabam se acostumando. E pediu aos "líderes políticos que reflitam" e entendam que "cada dia de guerra piora a situação de todos".

"Chega, parem, deponham suas armas, falem sério pela paz", concluiu.

A invasão da Ucrânia pela Rússia provocou em menos de trinta dias o deslocamento forçado de 6,5 milhões de pessoas e a fuga de 3,7 milhões de refugiados do país, segundo os últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

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