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Qualquer presidente precisaria de PEC para manter auxílio, diz Marcelo Castro

Senador emedebista pontuou que as articulações seriam comum caso fosse outro o presidente eleito.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento, afirmou nessa sexta-feira (23), que a discussão para os recursos do Governo Federal em 2023 estariam sendo tratadas por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) como qualquer outro nome eleito para Presidência do Brasil, assim como ocorre com a transição entre a gestão atual para Lula (PT).

Em entrevista à imprensa, senador emedebista declarou que o orçamento atual [com a pretensão de manutenção do auxílio em R$ 600,00 para 2023] não tem possibilidade de ser executado pelo presidente eleito, a não ser através de rearanjos por meio de uma PEC.


Foto: Lucas Dias/GP1Senador Marcelo Castro
Senador Marcelo Castro

“A verdade é que esse orçamento que está hoje no Congresso Nacional é inexequível. O que é que eu tenho dito? Qualquer que fosse o presidente da República eleito, poderia se chamar Lula, Bolsonaro, Simone Tebet, Soraya, qualquer um de nós estaríamos, hoje, tratando de fazer uma PEC”, disse o senador.

Relatório final

Ainda conforme o senador piauiense, o texto ideal para o orçamento está finalizado e necessita de entendimento entre lideranças do Congresso para ser aprovado. “Falta essa convergência, nós estamos construindo, fazendo esses ajustes para que possa ocorrer uma convergência em torno de um texto que seja aprovado. Eu tenho um texto ideal, mas não adianta você apresentar um texto ideal que não tenha voto. Você tem que apresentar um texto que seja feito de comum acordo com as lideranças do Senado Federal e da Câmara dos Deputados”, pontuou.

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