Andressa Martins
O deputado federal Átila Lira (Progressistas) disse que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é muito espontâneo e que suas ‘teses extravagantes’ causam atritos na sociedade. A declaração foi dada na última sexta-feira (7) durante evento da AGU em Teresina.
Ao ser questionado se aprova a gestão de Weintraub, Átila, que já foi secretário de Educação do Piauí, disse que teria ‘alguns reparos a fazer’, pois as declarações do ministro não repercutem muito bem entre professores, reitores e membros da Educação.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Átila Lira
“A gente tem alguns reparos a fazer, porque ele é muito espontâneo e tem algumas teses que são extravagantes e isso cria um atrito muito grande. Se eu fosse ele eu não faria isso. Quando temos algum encontro para debater as questões no Congresso, procuro mostrar que a gente tem que evitar conflito com professores, com as universidades. Temos que buscar uma harmonia para que se possa trabalhar melhor a Educação”, declarou.
Impeachment
Os deputados federais Tábata Amaral, Felipe Rigoni e João Henrique Campos e os senadores Fabiano Contarato e Alessandro Vieira protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de impeachment do ministro. Outros 24 parlamentares assinaram o documento.
Apesar da ressalva, Átila é contrário ao pedido de impeachment do ministro e avaliou que a medida é política. Para o deputado, apenas o presidente da República tem o direito de demitir um ministro.
“Sou totalmente contrário. Isso é uma matéria política. A oposição tem que fazer isso, tem que criar fatos, ficar fustigando o governo, mas isso é uma matéria que juridicamente não tem nenhuma consequência. A decisão de permanecer ou não um ministro é uma atribuição ao presidente da República, portanto, isso não vai para lugar nenhum”, declarou.
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