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Francisco Limma diz que operação da PF teve “exagero midiático”

Para o parlamentar, ocorreu um “exagero mediático” em relação a operação e principalmente pela forma como a ação foi divulgada pela imprensa.

O deputado estadual Francisco Limma (PT) criticou nessa quarta-feira (25) a forma como foi conduzida a “Operação Satélites” realizada pela Polícia Federal no Piauí e que deu cumprimento a mandados de busca e apreensão no Palácio de Karnak, na Secretaria Estadual de Educação, na Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e na empresa LC Veículos.

Para o parlamentar, ocorreu um “exagero midiático” em relação a operação e principalmente pela forma como a ação foi divulgada pela imprensa, afirmando que ocorreu até mesmo vazamento da operação para os meios de comunicação. “O governador não é investigado, não tem secretários investigados, são servidores e empresas. Lamento, pois ás vezes tem um certo exagero midiático, com órgãos que não estão envolvidos, sendo visitados com informações previamente vazadas para a imprensa”, afirmou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Francisco LimmaFrancisco Limma

O deputado estadual explicou que o governo está colaborando com a investigação. “O governo acompanha todas as operações com muita tranquilidade. É um processo de investigação de empresas e de alguns servidores, então o governo sempre se colocou à disposição para qualquer esclarecimento, para fornecer as informações. O próprio governo tem interesse [na investigação]”, disse Francisco Limma.

Segundo o parlamentar, a Polícia Federal poderia ter solicitado as informações ao governo, que elas teriam sido repassadas. “Se tem servidores, o próprio governo fornece as informações. Ás vezes se faz isso de forma sensacionalista, mas o governo está à disposição para dar informações dentro da lei e tem interesse que as investigações sejam concluídas”, finalizou.

Operação Satélites

Segundo a Polícia Federal, a operação tem como objetivo a investigação dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes de licitação praticados por gestores públicos da Secretaria de Educação do Estado do Piauí (Seduc) e por empresários contratados para prestação de serviço de transporte escolar. Estima-se que pelo menos R$ 50 milhões foram desviados.

Foram 19 mandados de busca e apreensão em Teresina e Luís Correia. Na capital foram cumpridos mandados no Palácio de Karnak, na Secretaria da Infraestrutura, na Secretaria de Educação e na LC Veículos.

Topique

A operação prendeu em agosto de 2018 dois funcionários da Seduc e 23 empresários que são acusados de fraudarem licitações e de desviarem recursos públicos destinados à prestação de serviços de transporte escolar ao Governo do Estado e Prefeituras Municipais no Piauí e no Maranhão, custeados pelos recursos do Programa de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). A operação foi realizada em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) no Piauí.

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