Depois de três trocas em menos de um mês, o presidente Michel Temer terá de mudar pelo menos mais 13 ministros até o mês de abril, quando termina o prazo para candidatos se afastarem de cargos públicos. De acordo com informações do Estadão, desse total, dez já disseram que pretendem se candidatar e três afirmam que vão decidir até o prazo final.
“O cargo sempre é do presidente, mas pretendo ficar até o fim do prazo legal”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), candidato à reeleição no Senado.
- Foto: Raimundo Paccó/Framephoto/Estadão ConteúdoMichel Temer
Também estão de saída do governo até abril Ricardo Barros (PP-PR), do Ministério da Saúde; Osmar Terra (MDB-RS), do Desenvolvimento Social; Sarney Filho (PV-MA), do Meio Ambiente; Leonardo Picciani (MDB-RJ), do Esporte; Marx Beltrão (MDB-AL), do Turismo; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), dos Transportes; Fernando Coelho Filho (sem partido-PE), de Minas e Energia; Aloysio Nunes (PSDB-SP), do Itamaraty; e Mendonça Filho (DEM-PE), da Educação.
Temer trocou, nos últimos dois meses, titulares de quatro pastas. No Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS) cedeu lugar a Cristiane Brasil (PTB-RJ). Nas Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE) foi substituído por Alexandre Baldy (sem partido-GO). Na Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA) deu lugar a Carlos Marun (MDB-MS). Um dos presidenciáveis que podem ter apoio do Planalto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), repetiu nesta quinta-feira que avaliará uma candidatura apenas em abril.
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