Nos bastidores corre a informação de que a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho tem grandes chances de trocar o PP pelo PT, partido do governador Wellington Dias. Margarete é um dos poucos nomes do Partido Progressista que não esbarram na resistência do PT tanto que segue sem ter atrelada a ela, a pecha de traidor, imposta aqueles líderes que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A prova da desenvoltura positiva em meio a estrela vermelha, foi a presença dela na caravana Lula no estado do Piauí, ocasião em que ela não sofreu, se quer, uma só retaliação por parte das lideranças mais radicais do PT.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Margarete Coelho
De acordo com interlocutores próximos a Margarete Coelho, a decisão dela também dependerá do caminho político que for oferecido pelo senador Ciro Nogueira Filho, presidente nacional do PP. Atualmente, a vaga de vice é uma das mais cobiçadas pelas siglas que integram a base pluripartidária de Wellington Dias. No caso específico do PMDB, a ideia é emplacar o nome do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Sampaio Filho no espaço.
Mesmo diante dos interesses declarados, Margarete já deixou claro o desejo de seguir no cargo e, juntamente com o governador, tentar à reeleição no pleito do próximo ano. Mas, considerando a possibilidade de ter esse objetivo frustrado, são grandes as chances de ela voltar a disputar uma vaga de deputada estadual, cargo que ocupava quando foi ser vice de Wellington Dias em 2014.
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