O deputado estadual João Mádison (PMDB) conversou com o GP1, na tarde deste domingo (11), sobre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral que absolveu a chapa Dilma-Temer com o voto de minerva do presidente Gilmar Mendes.
Para o deputado, o resultado foi importante pois garantiu a permanência de Temer: “Eu acho que foi um resultado importante para o Brasil porque, nesse momento de crise, a permanência do Temer é muito mais vantajosa do que se ele saísse. Agora, eu não sei o que tinha de provas no processo, mas se o TSE, pelo voto de minerva, achou que não tinha provas robustas para cassá-lo eu só posso é acreditar, eu não posso criticar sem ter lido o processo”, declarou.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Mádison
Mádison disse ainda que com Temer na presidência o paí vai continuar crescendo: “Vai dar mais estabilidade às instituições, vai dar mais tranquilidade, o Brasil está crescendo, nesse quadrimestre o Brasil já cresceu, já diminuiu a inflação que foi praticamente a menor dos últimos tempos, já começou a crescer o emprego. Mesmo com todos os problemas que o país está passando o Brasil está crescendo, a permanência de Temer é importante pra assegurar até as reformas que estão sendo feitas”, afirmou.
O parlamentar também não acredita na renúncia de Michel Temer: “Não vejo a menor possibilidade disso acontecer, ele já passou por momentos piores e não o fez, não é agora que ele vai fazer, acho que isso aí é um terremoto que já passou. Vamos torcer agora para que tudo corra bem e torcer para que o Brasil cresça, isso é que tem que fazer, e todas as instituições têm que estar unidas, não vamos mais olhar pra trás, vamos olhar pra frente para que as coisas deem certo”, finalizou.
Julgamento
O julgamento da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral, terminou na última sexta-feira (9) depois de quatro dias. A corte decidiu pela absolvição com placar de 4 a 3. O presidente Gilmar Mendes deu o voto de minerva.
Coube ao presidente desempatar depois dos votos a favor da cassação dos ministros Rosa Weber, Luiz Fux e do relator Herman Benjamin e dos votos contrários dos ministros Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia.
Durante a leitura de seu voto, Gilmar Mendes afirmou que "não se substitui um presidente da República a toda hora, ainda que se queira. A cassação de mandatos deve ocorrer em casos inequívocos".
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