A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff informou nesta sexta-feira (09), que pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma nova perícia contábil nas contas da campanha eleitoral de Dilma à Presidência em 2014.
Flávio Caetano, advogado que coordenou a parte jurídica da campanha de Dilma, disse em nota ao TSE que deixou de analisar 8 mil documentos que comprovam que as três empresas investigadas no caso prestaram serviços à campanha da petista. Em agosto, o setor técnico do TSE, pediu a cassação da chapa Dilma-Temer, por suspeitas em relação a três empresas prestadoras de serviço na eleição de 2014.
- Foto: UolDilma Rousseff
De acordo com informações do G1, para os técnicos do TSE, as empresas Red Seg, VTPB e Focal não apresentaram documentos suficientes para comprovar que prestaram serviços no valor pago pela campanha.
"Após a análise de mais de 8 mil documentos, disponíveis em fontes abertas, e que não foram apreciados pelos peritos do TSE, o parecer contábil divergente comprovou que os serviços contratados com as empresas Focal, VTPB E Red Seg foram devidamente prestados, inexistindo qualquer suspeita de que tivesse havido desvios de valores", diz trecho da nota.
"Ao considerar o laudo pericial como insuficiente, incompleto e impreciso, a defesa de Dilma Rousseff requereu ao TSE que nova perícia contábil seja realizada e considere as 8 mil páginas de documentos juntadas aos autos e não examinadas pela perícia anterior", conclui a nota.
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