O deputado federal piauiense e ouvidor da Câmara Federal, Heráclito Fortes (PSB), afirmou que não existe razão para o processo de impeachment que a presidente afastada Dilma Rousseff está passando, e que atualmente está na fase final, ser chamado de “golpe”. O parlamentar comentou sobre a votação final da fase do impeachment, que começará na próxima quinta-feira (25) às 9h e tem previsão de término para a segunda-feira (30).
“Tudo está encaminhado para isso (...) o ministro Lewandowisk está se reunindo com os senadores para acertar detalhes do rito do processo, o que mostra mais uma vez que essa história de chamar o que se passa de ‘golpe’ não tem nenhuma razão. O ministro Lewandowisk preside o senado nesse processo, por impulsão constitucional. Ele está cercado de senadores, inclusive senadores do PT. Claro que isso é um processo constitucional duro, penoso, mas é um processo legítimo”, declarou o parlamentar piauiense.
- Foto: Câmara FederalDeputado Federal Heráclito Fortes
Andamento do processo de impeachment
A Comissão Especial do Impeachment no Senado Federal aprovou por 14 votos a 5 o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), parlamentar favorável ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Durante a sessão plenária que discutiu o documento, a senadora piauiense Regina Sousa (PT) declarou que a residência de Heráclito Fortes (PSB) foi "o quartel general da conspiração” para o impedimento de Dilma Rousseff.
Na terça-feira (16), a presidente Dilma Rousseff leu uma carta endereçada aos senadores. A petista propôs um plebiscito para consultar a população brasileira sobre uma nova eleição presidencial e voltou a afirmar que está sofrendo um “golpe”. Na quarta-feira (17), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowisk; o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB) e líderes partidários definiram o roteiro do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff.
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