O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello ordenou a quebra do sigilo bancário do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), após a suspeita de “indícios” de envolvimento do parlamentar em fraudes com institutos de previdência de servidores públicos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), autora da denúncia, indica que há suspeitas de que Maranhão, “mediante recebimento de vantagem indevida, teria atuado em diversas prefeituras em favor de esquema fraudulento de investimento nos regimes de Previdência" de prefeituras.
Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo usava contas bancárias “de empresas fantasmas ou fachada, cujos quadros societários são compostos por ‘laranjas’” e fazia “saquem em espécies por interpostas pessoas”. O nome de Maranhão surgiu na investigação a partir da interceptação de telefonemas de Fayed Antonie Traboulsi, um dos principais doleiros de Brasília.
De acordo com a Folha, o advogado de Maranhão afirmou que a quebra de sigilo bancpario de seu cliente é "absolutamente normal dentro de um procedimento investigatório" e que o parlamentar está à disposição para prestar esclarecimentos.
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