Gustavo Henrique apresenta propostas de campanha

Em entrevista ao GP1, o presidente do diretório do PSC de Teresina e pré-candidato a vereador Gustavo Henrique falou sobre as suas propostas de campanha e destacou que irá registrar em cartório dez metas, com uma cláusula de renúncia, que ele deve cumprir caso seja eleito.

Ele explicou que pretende fazer o registro no cartório Themístocles Sampaio, no dia 3 de agosto, assim como fez quando foi candidato a senador nas eleições de 2014. “Vou registrar dez metas como vereador e se eu for eleito, irei estabelecer essas dez metas como base do mandato. Por exemplo, eu sei que tem parlamentares em Teresina bons, mas uma coisa que pude identificar é que não existe exercício pleno de uma das prerrogativas do vereador que é a de fiscalizar as ações e as obras efetivamente da prefeitura. Vou dar um exemplo, o Parentão. A obra foi entregue para a população, mas não houve por parte dos parlamentares uma fiscalização da execução. Então eu como cidadão e pré-candidato encontrei falhas e um vereador poderia ter atuado nesse caso”, destacou.

O presidente do PSC destacou algumas das metas que serão registradas. “São dez metas, uma delas é ter sempre o gabinete de portas abertas para ouvir a população. Ter uma equipe qualificada para atender as demandas da população no setor jurídico, no setor social e no setor educacional. Vamos ter uma equipe preparada para que as pessoas se sintam atendidas e respeitadas no seu direito. Naturalmente vamos fazer um mandato com transparência. Outro ponto é fazer uma prestação de contas a cada seis meses e ser um vereador de todos, onde não vou atuar em um só setor, mas defender todos os interesses da coletividade. Agora outra meta é combater a omissão e corrupção do poder público, então são metas que estamos estabelecendo para ter o melhor trabalho voltado para a população. Vamos estar abertos aos movimentos sociais, desde que tenham a defesa da família em primeiro lugar, respeitando a todos é claro, essa é outra meta”, esclareceu.

Renúncia

Gustavo Henrique afirmou que se for eleito vereador e a população achar que ele não está cumprindo com os seus deveres, terá a capacidade de solicitar a renúncia dele do cargo.

“O meu ato de registrar essas metas tem um efeito prático, pois não é só registrar em cartório, já que vou assinar antecipadamente uma cláusula de renúncia se eu não cumprir elas. Se eu estou dizendo que vou fiscalizar as obras e ações da prefeitura, qualquer cidadão que não sentir isso, pode pedir a renúncia. Hipoteticamente, se eu dissesse que não iria renunciar, ele pode ir na corregedoria da Câmara de Vereadores e solicitar através de requerimento a abertura de um processo disciplinar por quebra de decoro, porque publicamente eu disse que ia fazer algo e não fiz. Em tese eu teria mentido, então é uma quebra de decoro, o que naturalmente levará a cassação do mandato. É uma atitude simples, mas dá uma grande repercussão e o motivo de estar fazendo isso de novo é para poder criar um elo mais forte com o eleitor. Então o mandato estará na mão da população. Isso dará uma garantia e segurança de que irei fazer essas metas”, afirmou.

Campanha

“As nossas bandeiras são o combate à omissão do poder público e a corrupção. Vamos focar na defesa da família, respeitando a todos, e queremos mostrar que através de um papo franco e aberto, que vale a pena acreditar e mostrar que a política tem que ser exercida como missão. Eu sou servidor público e já atuei na área da segurança pública. Hoje exerço outra função por concurso público, sou formado em Direito. Então quero mostrar para o eleitor que quero trabalhar na política como missão”, disse.

Ele explicou que pretende trabalhar principalmente com as áreas da saúde, educação e segurança. “Na segurança, eu sou a favor da Guarda Municipal plena. Então sendo eleito, vou pregar isso, pois ela deveria começar com no mínimo mil homens e mulheres. Não justifica a Guarda Municipal começar com 50 a 100 homens. Isso não existe, então vou bater nesse ponto. Na educação irei buscar sempre valorizar o profissional, que vai desde o zelador ao professor, porque educação não é feita só pelo professor, então eles vão ter uma pessoa que vai defender eles, independente de estar ou não do lado do prefeito. Também acredito que a climatização deve ser universal, não pode ficar só em algumas escolas, pois ar-condicionado em Teresina é uma necessidade”, garantiu.

A saúde é outro ponto. “Na área da saúde serei um defensor intransigente. Acredito que precisamos trabalhar o material humano, e nisso temos o zelador, o técnico de enfermagem, odontólogos, todos que fazem a cadeia da saúde terão um vereador em defesa da saúde. Nessa área existe um estrangulamento, não só por culpa da prefeitura, mas por também receber demandas de outros estados e isso dificulta o acesso do morador de Teresina. A gente precisa entender que o parlamentar pode contribuir com sugestões e reivindicando melhorias, como a melhor distribuição do local das ambulâncias. Sabemos que há um local chave que fica na Avenida Miguel Rosa com a Gil Martins, onde entendo que é possível descentralizar esse atendimento. Sabemos que ficam algumas ambulâncias em hospitais, mas acho que poderia ser efetivamente deixadas regionalmente em bairros estrategicamente, para ter mais celeridade no atendimento para a própria população ter a sensação de atendimento”, destacou.

Perfil

Gustavo Henrique explicou que na campanha atuará da mesma forma quando foi candidato ao senado e bateu de frente com Wilson Martin (PSB). “Não vou mudar meu perfil. Vou ser o mesmo que foi candidato ao Senado. E foi por conta dessa credibilidade que nós geramos durante a campanha de senador que quem votou em mim me respeita. Inclusive, ele [Wilson Martins] entendeu o nosso recado e passou a nos respeitar. Temos o dever de manter esse perfil. Eu entendo que ao votar em mim para senador, foi o voto mais caro, pois o voto de opinião não tem preço. Eu não tive vereadores, nem prefeitos e nem deputados pedindo voto por mim, então os votos que obtive, são caros, pois são pessoas que se identificaram com a nossa proposta”, finalizou.