A Policia Federal (PF) acredita que o deputado Eduardo Cunha e o presidente afastado da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, negociaram trecho de um texto da medida provisória investigada pela Operação Zelotes.
Segundo o relatório da PF, que foi anexado a um inquérito da Operação Lava Jato, Azevedo e Cunha trataram diretamente sobre um trecho da medida, A Polícia Federal suspeita também da participação da construtora Odebrecht nas negociações.
A medida provisória 627, investigada pela Operação Zelotes foi transformada em lei em 2013 e na investigação, a polícia apura a possibilidade de a medida ter beneficiado montadoras de veículos instaladas no Brasil. No entanto, o relatório no inquérito da Lava Jato aponta a ingerência das duas construtoras, Andrade Gutierrez e Odebrecht, no texto que seria aprovado.
Na conversa, Azevedo pergunta a Cunha se foram acertadas duas mudanças propostas pela CNO com o governo. Para a PF, a sigla seria Construtora Norberto Odebrecht. "Esse ponto 1 eu acertei mas tem de ser em segredo. O segundo não", respondeu Cunha. A conversa ocorreu no dia 1º de abril de 2014, antes do deputado se tornar presidente da Câmara.
De acordo com o G1, a doação foi legal. “Com relação à MP 627, várias matérias foram discutidas, não só com os setores, como também com o Governo, através de troca de e-mails. Quanto a passar dados de contas de Henrique Alves, não há nada além de uma solicitação transparente de doação legal”, afirmou o deputado Eduardo Cunha.
Imagem: Wilson Dias/Agência BrasilDeputado Eduardo Cunha
Segundo o relatório da PF, que foi anexado a um inquérito da Operação Lava Jato, Azevedo e Cunha trataram diretamente sobre um trecho da medida, A Polícia Federal suspeita também da participação da construtora Odebrecht nas negociações.
A medida provisória 627, investigada pela Operação Zelotes foi transformada em lei em 2013 e na investigação, a polícia apura a possibilidade de a medida ter beneficiado montadoras de veículos instaladas no Brasil. No entanto, o relatório no inquérito da Lava Jato aponta a ingerência das duas construtoras, Andrade Gutierrez e Odebrecht, no texto que seria aprovado.
Na conversa, Azevedo pergunta a Cunha se foram acertadas duas mudanças propostas pela CNO com o governo. Para a PF, a sigla seria Construtora Norberto Odebrecht. "Esse ponto 1 eu acertei mas tem de ser em segredo. O segundo não", respondeu Cunha. A conversa ocorreu no dia 1º de abril de 2014, antes do deputado se tornar presidente da Câmara.
De acordo com o G1, a doação foi legal. “Com relação à MP 627, várias matérias foram discutidas, não só com os setores, como também com o Governo, através de troca de e-mails. Quanto a passar dados de contas de Henrique Alves, não há nada além de uma solicitação transparente de doação legal”, afirmou o deputado Eduardo Cunha.
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