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Política

Margarete Coelho destaca visita da ONU Mulheres ao Piauí

Para Margarete Coelho, uma punição severa irá ajudar a coibir mais a realização desses crimes.

A vice-governadora Margarete Coelho (PP) destacou as ações que o Estado tem implementado com o objetivo de coibir a violência contra a mulher. Uma comissão da ONU Mulheres deve visitar o Estado a fim de discutir com o judiciário, os protocolos que devem ser seguidos para o julgamento desses casos.

“A ONU mulher vem para Teresina, pois estamos organizando um grande encontro com o poder judiciário e com a segurança pública, para discutir a parte do inquérito, de como vai ser realizado, o protocolo de investigação do feminicídio, dos casos de aborto e estupro. Então isso será intermediado pela ONU Mulher para que o poder judiciário possa se apropriar dessas diretrizes e a gente possa ter uma linguagem única”, disse.

A vice-governadora explicou que o Estado está trabalhando para tornar que os casos de lesões graves contra mulheres agora se tornem um crime hediondo, como uma tentativa de feminicídio, o que geraria punições mais graves e um julgamento perante a um júri popular.
Imagem: Lucas Dias/GP1 Margarete Coelho(Imagem:Lucas Dias/GP1) Margarete Coelho
“Até agora lesões corporais graves, onde a mulher é espancada, esfaqueada ou tocam fogo nela, por exemplo, como aconteceu recentemente em Caracol, onde o marido jogou combustível na própria mulher, esses casos sempre foram vistos como lesões corporais graves, apurados nas delegacias comuns, no caso gora, esse tipo de crime serão considerados tentativas de feminicídio, onde os causados vão a júri popular, então não será mais apurado como um crime comum, mas como uma tentativa de crime hediondo”, explicou

Ela também destacou que o Estado do Piauí está na frente desse assunto, já que muitos não possuem protocolos sobre como agir nesses casos. “Não há ainda essa interpretação dessa lei do feminicído, pois é um crime novo, pois os estados estão ainda criando os protocolos de criação e de julgamento. O Estado do Piauí está há frente, onde tivemos mais de um caso julgado”, afirmou.

Para Margarete Coelho, uma punição severa irá ajudar a coibir mais a realização desses crimes, pois “a questão da prevenção tem que ser tratada desde a base, na escola, na questão familiar e principalmente punindo o acusador, para que eles saibam que não vai ficar impune”.

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