O senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do Partido Progressista (PP), já começou a punir os deputados que não seguiram a decisão da sigla de votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo (17).
Aliado de Eduardo Cunha (PMDB), Waldir Maranhão é o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados e disse ter votado contra o impeachment em alinhamento com o governador do Estado, Flávio Dino.
No momento do voto, o parlamentar declarou que "todos do Pará sabem da minha lealdade e da minha posição contrária ao impeachment. No entanto, em respeito à posição do meu PP, do meu partido, eu me abstenho".
PP a favor do impeachment
Alguns dias antes da votação na Câmara, a bancada do PP se reuniu e decidiu que iria votar a favor do impeachment. O Planalto chegou a oferecer o comando da Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde para o partido, mas mesmo assim a sigla decidiu apoiar o impeachment.
Segundo o jornalista Feitosa Costa, o senador piauiense se transformou, na semana que antecedeu a votação, num dos principais articuladores da equipe do vice-presidente Michel Temer.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Ciro Nogueira
Segundo a jornalista Vera Magalhães, da colunda Radar Online, Ciro Nogueira tirou o deputado Waldir Maranhão do comando do diretório estadual do PP no Maranhão. André Fufuca assume a presidência. Aliado de Eduardo Cunha (PMDB), Waldir Maranhão é o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados e disse ter votado contra o impeachment em alinhamento com o governador do Estado, Flávio Dino.
Imagem: Agência CâmaraWaldir Maranhão
Outro caso de punição foi a saída do deputado Beto Salame, ainda no domingo, do comando do PP do Pará. Salame se absteve de votar, o que contou como voto favorável à presidente Dilma Rousseff. No momento do voto, o parlamentar declarou que "todos do Pará sabem da minha lealdade e da minha posição contrária ao impeachment. No entanto, em respeito à posição do meu PP, do meu partido, eu me abstenho".
Imagem: DivulgaçãoBeto Salame
PP a favor do impeachment
Alguns dias antes da votação na Câmara, a bancada do PP se reuniu e decidiu que iria votar a favor do impeachment. O Planalto chegou a oferecer o comando da Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde para o partido, mas mesmo assim a sigla decidiu apoiar o impeachment.
Segundo o jornalista Feitosa Costa, o senador piauiense se transformou, na semana que antecedeu a votação, num dos principais articuladores da equipe do vice-presidente Michel Temer.
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