O Ministério Público de São Paulo, através dos promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, pediram a prisão preventiva do ex-presidente Lula pelo caso do tríplex no Guarujá, Litoral Paulista. O pedido foi apresentado na tarde desta quinta-feira (09) e corre em segredo de Justiça.
O ex-presidente é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, crimes que podem render de 3 a 10 anos de prisão e de 1 a 3 anos, respectivamente. Sua mulher, Marisa Letícia, e um dos filhos do casal, Fábio Luís Lula da Silva, também são acusados de lavagem de dinheiro.
O pedido será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. Ainda não há um dia certo para a Justiça decidir sobre o caso.
Outro lado
De acordo com site da Folha de São Paulo, o ex-presidente atribuiu o pedido de prisão preventiva ao vazamento da informação de que fora convidado por Dilma a assumir um ministério, o que lhe daria foro privilegiado.
À Folha, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, declarou que os argumentos dos promotores para realizar o pedido de prisão são frágeis. "A coletiva dada pelos promotores evidencia a fragilidade da investigação e desse pedido, que se baseia em testemunhos de pessoas que desconfiam que o imóvel estava sendo feito para o ex-presidente", disse o advogado, que acredita que o pedido será rejeitado pela Justiça. "Não faz sentido atribuir o imóvel a um dono que nunca o usou e foi ao local duas vezes antes dele estar terminado para saber se teria interesse em ficar com ele", afirmou.
A defesa de Léo Pinheiro, sócio da OAS não quis se manifestar.
O advogado Luiz Flávio Borges D"Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, classificou como "absurdo" o pedido. "Vaccari saiu da presidência da Bancoop em 2010 e não tem nada a ver com o caso do tríplex que ocorre anos depois". O criminalista também destacou que a OAS assumiu os empreendimentos da Bacoop por decisão dos cooperados.
Imagem: Suellen Lima/Frame PhotoPromotor público Cassio Conserino, um dos responsáveis pela denúncia do ex-presidente Lula
Os promotores apontaram que, se continuar livre, Lula pode destruir provas e atrapalhar as determinações da Justiça e que sua prisão se faz necessária para garantir "a ordem pública, a instrução do processo e a aplicação da lei penal".O ex-presidente é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, crimes que podem render de 3 a 10 anos de prisão e de 1 a 3 anos, respectivamente. Sua mulher, Marisa Letícia, e um dos filhos do casal, Fábio Luís Lula da Silva, também são acusados de lavagem de dinheiro.
Imagem: BBCMinistério Público de São Paulo pede prisão preventiva do ex-presidente Lula
Ainda foi solicitada a prisão do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, do ex-tesoureiro do PT, João Vacari Neto, de dois executivos da OAS, Fábio Hori Yonamine, diretor financeiro, e Roberto Moreira Feirreira, diretor da empreiteira que comprou a cozinha de luxo do apartamento na Kitchens, da ex-diretora da Bacoop, Ana Maria Érnica e do ex-presidente da entidade, Vagner Castro.O pedido será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. Ainda não há um dia certo para a Justiça decidir sobre o caso.
Outro lado
De acordo com site da Folha de São Paulo, o ex-presidente atribuiu o pedido de prisão preventiva ao vazamento da informação de que fora convidado por Dilma a assumir um ministério, o que lhe daria foro privilegiado.
À Folha, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, declarou que os argumentos dos promotores para realizar o pedido de prisão são frágeis. "A coletiva dada pelos promotores evidencia a fragilidade da investigação e desse pedido, que se baseia em testemunhos de pessoas que desconfiam que o imóvel estava sendo feito para o ex-presidente", disse o advogado, que acredita que o pedido será rejeitado pela Justiça. "Não faz sentido atribuir o imóvel a um dono que nunca o usou e foi ao local duas vezes antes dele estar terminado para saber se teria interesse em ficar com ele", afirmou.
A defesa de Léo Pinheiro, sócio da OAS não quis se manifestar.
O advogado Luiz Flávio Borges D"Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, classificou como "absurdo" o pedido. "Vaccari saiu da presidência da Bancoop em 2010 e não tem nada a ver com o caso do tríplex que ocorre anos depois". O criminalista também destacou que a OAS assumiu os empreendimentos da Bacoop por decisão dos cooperados.
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