No início da noite desta segunda-feira (15), a jornalista Vera Magalhães afirmou, em sua coluna Radar no site da Revista Veja, que está descartada a possibilidade de Marcelo Castro pedir exoneração do cargo de Ministro da Saúde por um ou dois dias para votar em Leonardo Picciani (PMDB-RJ) na eleição para liderança do PMDB na Câmara Federal.
O piauiense estaria sendo pressionado pela ala governista do PMDB a pedir licença do Ministério para votar na eleição que deve acontecer na próxima quarta-feira, 17, onde cada voto pode ser decisivo. Picciani chegou a declarar publicamente que seria mais grave um aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vencer a eleição que um ministro deixar o posto por alguns dias.
À coluna Radar, um ministro com cadeira no Palácio do Planalto assegurou que Marcelo não vai se licenciar. “Nem hoje, nem amanhã, nem depois”, cravou.
A jornalista Vera Magalhães ainda afirmou que “seria um tiro n’água para o governo permitir uma manobra dessa apenas dois dias depois de Dilma Rousseff e todos os ministros promoverem uma caravana nacional de combate ao mosquito e conscientização sobre os riscos do vírus zika”.
A informação dada à Coluna Radar vai de acordo com a declaração dada por Marcelo Castro durante entrevista no Palácio de Planalto. Ele afirmou que nenhuma decisão relacionada à seu afastamento para participar da votação havia sido tomada. "Não há decisão sobre isso. E nem discutimos com ninguém em profundidade esse assunto", disse o piauiense.
Já o jornalista de O globo, Lauro Jardim, afirmou, em sua coluna de hoje, que “está praticamente tudo acertado para que Marcelo Castro seja exonerado”.
Hugo Motta, adversário de Picciani na disputa pela liderança do partido, declarou que caso for eleito o diálogo com o governo ficará prejudicado se Marcelo Castro continuar como ministro da Saúde. "Se eu ganhar a disputa, ficará difícil a conversa com o governo se Marcelo Castro permanecer no cargo", disse.
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