Uma iniciativa pioneira do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) em avaliar as eleições por meio de pesquisas de satisfação é uma das metas a ser apresentada a todos os outros 26 tribunais do país. O balanço está sendo feito de forma interna, por avaliação dos servidores ligados à Justiça Eleitoral, como os 98 chefes de cartório das zonas eleitorais, presidente do órgão, desembargador Joaquim Santana, do vice-presidente e Corregedor Regional Eleitoral, desembargador Edvaldo Moura, secretários, coordenadores e juízes auxiliares, e por parte externa, através do Questionário de Pesquisa ao Eleitorado, disponível no site do órgão.
Na manhã desta sexta-feira (25), estiveram reunidos os representantes ligados à Justiça Eleitoral, para discutir os pontos fortes e fracos das eleições municipais de 2016, e avaliar serviços como sistemas eleitorais, biometrias, urnas eletrônicas, prestação de contas, entre outras. De acordo como o juiz auxiliar da presidência do TRE, José Vidal de Freitas, o objetivo é melhorar cada vez mais os serviços prestados pela Justiça Eleitoral.
- Foto: Andreia Soares/ GP1Juiz José Vidal de Freitas
“O TRE está fazendo algo que é extremamente pioneiro em nosso Estado e em todo o Brasil. Está ouvindo os servidores, incluindo os do interior e, dando a oportunidade também para que o eleitor faça essa avaliação e apresente por meio de reclamações, críticas, elogios e sugestões, sobre os trabalhos da Justiça Eleitoral em relação as eleições municipais”, afirmou.
O prazo para fazer esse levantamento que iniciou no dia 11 de novembro, segue até o dia 10 de dezembro. “Depois de concluído, que vamos fazer as avaliações e adequar ao plano logístico de 2018. Vamos fazer as consolidações desses dados para que então a gente possa estabelecer projetos, programas, metas e prazos continuar aperfeiçoando o que esteja bom e melhorar o que não esteja”, complementou. Vale destacar que esse questionário disponível ao eleitor é simples, rápido, objetivo e sem necessidade de identificação.
O juiz ressaltou ainda que a prioridade no momento são as prestações de contas dos eleitos. Conforme a chefe da Coordenadoria de Controle Interno do tribunal, Raquel Ferro, todos os eleitos devem ser julgados até três dias antes da diplomação (entrega de diplomas aos eleitos e suplentes aptos a tomarem posse do cargo, atestados pela Justiça), prevista para 14 de dezembro. “Até o momento, temos 67 candidatos que serão diplomados entre eleitos e suplentes. Destes, cerca de 38 pareceres estão com o juiz, que vai sentenciar. Todos devem ser investigados e julgados até três dias antes da diplomação”, ressaltou. Ela reiterou que cerca de 70% dos investigados comprovaram a legalidade de doações, bens ou serviços durante a campanha eleitoral. Sobre as denúncias feitas no aplicativo Pardal, estas serão investigadas pelo Ministério Público.
- Foto: Andreia Soares/ GP1Raquel Ferro
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