Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Federal anunciou a segunda fase da Operação Zelotes. A Polícia Federal tem como objetivo obter documentos contábeis de algumas empresas investigadas para auxiliar as analises e pericias do interesses da investigação. As autoridades também apuram denuncias de manipulação em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
De acordo com o Estadão, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em nove escritórios de contabilidades nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A Polícia Federal divulgou nota, informando que se trata de buscas complementares da Operação onde buscam provas para mostrar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas em um esquema de fraude.
Primeira fase da Operação
A operação Zeloste teve sua primeira fase em março deste ano, quando foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Mas as irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) estão sendo investigadas desde 2013. O caso teve inquérito instaurado em 2014. A Polícia investiga cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf no período de 2005 a 2013.
Funcionamento do esquema
De acordo com as investigações, os ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultorias faziam parte de um esquema de corrupção para negociar os resultados desses julgamentos. As empresas que eram acusadas, pagavam para terem o nome limpo.
Os acusados são investigados por formação de quadrilha, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e trafico de influências.
Origem do nome "Zelotes"
O nome da Operação vem do adjetivo zelote, referente àquele que finge zelo. O nome faz alusão ao contrate entre a função dos conselheiros do Carf de resguardar os cofres públicos e os possíveis desvios que efetuaram.
Empresas investigadas
Em maio, a Receita Federal comunicou que grandes empresas que atuam no Brasil também estavam sendo investigadas por pagamento de propina para anular multas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na época, os cálculos feitos pelos investigadores apuravam que a fraude podia chegar a um desvio de R$19 bilhões.
Imagem: ANDRÉ DUSEK/AGENCIA ESTADOAs autoridades também apuram denuncias de manipulação em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
De acordo com o Estadão, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em nove escritórios de contabilidades nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A Polícia Federal divulgou nota, informando que se trata de buscas complementares da Operação onde buscam provas para mostrar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas em um esquema de fraude.
Primeira fase da Operação
A operação Zeloste teve sua primeira fase em março deste ano, quando foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Mas as irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) estão sendo investigadas desde 2013. O caso teve inquérito instaurado em 2014. A Polícia investiga cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf no período de 2005 a 2013.
Funcionamento do esquema
De acordo com as investigações, os ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultorias faziam parte de um esquema de corrupção para negociar os resultados desses julgamentos. As empresas que eram acusadas, pagavam para terem o nome limpo.
Os acusados são investigados por formação de quadrilha, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e trafico de influências.
Origem do nome "Zelotes"
O nome da Operação vem do adjetivo zelote, referente àquele que finge zelo. O nome faz alusão ao contrate entre a função dos conselheiros do Carf de resguardar os cofres públicos e os possíveis desvios que efetuaram.
Empresas investigadas
Em maio, a Receita Federal comunicou que grandes empresas que atuam no Brasil também estavam sendo investigadas por pagamento de propina para anular multas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na época, os cálculos feitos pelos investigadores apuravam que a fraude podia chegar a um desvio de R$19 bilhões.
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