Contrariando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência contidos no artigo 37 da Constituição Federal, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT) lotou as escolas municipais com prestadores de serviços.
Dezenas de prestadores de serviços indicados por apadrinhamento político já estão trabalhando nas escolas do município desde o início dessa semana. Nos próximos dias eles deverão comparecer pessoalmente à Secretaria da Educação para assinar os contratos temporários, cujo prazo vai até 30 de novembro.
No dia 31 de julho o Padre Walmir Lima reuniu-se com os vereadores da base e anunciou que iria reduzir o número de servidores contratados. O objetivo da medida é diminuir a folha de pagamento para no final do ano não enfrentar problemas com atrasos de salários.
O ano letivo em Picos começou no dia 3 de agosto, mas, como os contratados por apadrinhamento político ainda não tinham sido convocados, em muitos colégios as aulas não funcionaram normalmente. Na maioria das unidades escolares os alunos estavam sendo liberados às 9 horas da manhã e às 15 horas.
Protesto
“Fico muito triste, pois em sua campanha o Padre Walmir pregava mudança. Porém, na qualidade de vice-prefeito e secretário municipal da Educação, lotava as escolas de prestadores de serviços indicados por apadrinhamento político” – alfinetou Fátima Sá (PSDB).
“É ilegal, é imoral se colocar prestadores de serviços por apadrinhamento político. É simplesmente uma troca de votos do prefeito com o compromisso da pessoa votar nele na reeleição. Isso não é admissível em pleno século XXI. Não podemos aceitar” – concluiu Fátima Sá.
Dezenas de prestadores de serviços indicados por apadrinhamento político já estão trabalhando nas escolas do município desde o início dessa semana. Nos próximos dias eles deverão comparecer pessoalmente à Secretaria da Educação para assinar os contratos temporários, cujo prazo vai até 30 de novembro.
Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir lota escolas municipais de contratados por apadrinhamento
O prefeito de Picos, Padre Walmir (PT), adota essa postura quase dois meses após determinar a suspensão de um concurso público que previa o preenchimento de 575 vagas para as diversas áreas, inclusive, para educação.No dia 31 de julho o Padre Walmir Lima reuniu-se com os vereadores da base e anunciou que iria reduzir o número de servidores contratados. O objetivo da medida é diminuir a folha de pagamento para no final do ano não enfrentar problemas com atrasos de salários.
O ano letivo em Picos começou no dia 3 de agosto, mas, como os contratados por apadrinhamento político ainda não tinham sido convocados, em muitos colégios as aulas não funcionaram normalmente. Na maioria das unidades escolares os alunos estavam sendo liberados às 9 horas da manhã e às 15 horas.
Imagem: José Maria Barros/GP1Na primeira semana alunos estavam sendo liberados mais cedo
Com a reclamação dos pais dos alunos e a pressão dos políticos para o retorno dos seus indicados, essa semana a gestão municipal começou a convocar os contratados. Em muitas escolas eles são maioria.Imagem: ReproduçãoCópia de suspensão do concurso
Protesto
Imagem: José Maria Barros/GP1Vereadora Fátima Sá condena contratação de servidores por apadrinhamento
A vereadora Maria de Fátima Lacerda de Sá Barros (PSDB) protestou contra a medida e cobrou a realização de concurso público para o preenchimento das vagas existentes no município.“Fico muito triste, pois em sua campanha o Padre Walmir pregava mudança. Porém, na qualidade de vice-prefeito e secretário municipal da Educação, lotava as escolas de prestadores de serviços indicados por apadrinhamento político” – alfinetou Fátima Sá (PSDB).
Imagem: José Maria Barros/GP1Nessa escola contratados por apdrinhamento são maioria
Segundo a parlamentar, quando o Padre Walmir era secretário da Educação, existia uma demanda muito grande de prestadores de serviços. E agora como prefeito continua da mesma forma.“É ilegal, é imoral se colocar prestadores de serviços por apadrinhamento político. É simplesmente uma troca de votos do prefeito com o compromisso da pessoa votar nele na reeleição. Isso não é admissível em pleno século XXI. Não podemos aceitar” – concluiu Fátima Sá.
Imagem: José Maria Barros/GP1Unidade escolar de Estrivarias
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