“Está claro que a Maternidade Dona Evangelina Rosa não suporta mais a demanda”. Assim afirmou o governador Wellington Dias, ao ser indagado sobre a crise em que a maternidade se encontra. Três mortes foram registradas no local em menos de 24 horas, a direção da maternidade abriu sindicância para apurar os casos.
Wellington Dias reconheceu que existe uma fragilidade no setor, mas informou que novos investimentos estão sendo destinados a área. O governador ressaltou que a obra do Hospital Materno Infantil, em Teresina, que deve ajudar a desafogar a maternidade Dona Evangelina Rosa, deve começar o mais breve possível.
“Nós estamos fazendo investimentos para ampliar essa área materna infantil, eu cito o exemplo de Piripiri, que nós já inauguramos a primeira parte e agora vamos inaugurar a UTI neonatal que dá sustentação pra essa área, em Piripiri e em Parnaíba. Agora em Picos nós estamos tendo a condição de começar, o hospital que também é materno infantil. Aqui mesmo em Teresina, nós queremos fechar o ano em condições de começar a obra do Hospital Materno Infantil, que é um grande investimento”.
O governador ressaltou ainda, que vai investir em um atendimento de qualidade tanto para gestante, quanto para o bebê, não só em Teresina, mas em grande parte do Estado. Wellington Dias frisou a importância do parto humanizado, e disse que equipes serão treinadas para incentivar o parto normal dentro das maternidades.
“Está claro que a maternidade Evangelina Rosa, não suporta mais a demanda, nascem no Piauí, cerca de 40 mil crianças por ano. O que nós estamos querendo trabalhar é um parto mais humanizado, descentralizado, poder ter pessoas preparadas para parto normal, nos municípios de todas as regiões do Estado e ter a estrutura como a Evangelina Rosa. Se Deus quiser quero ainda neste mandato, entregar o hospital materno infantil, uma estrutura para média alta complexidade, e garantir as condições desse atendimento, não só em Teresina, mas também em Parnaíba, Piripiri, Floriano, Picos, Bom Jesus, Campo Mio São Raimundo Nonato, Corrente, ou seja, várias cidades polos, para que tenhamos uma redução maior de mortalidade infantil e redução de mortalidade de gestante, queremos dar segurança à mulher e ao bebê”, concluiu.
Casos de mortes
Do mês de janeiro até o mês de novembro deste ano, 313 óbitos de recém-nascidos e 17 óbitos maternos foram registrados na Maternidade Dona Evangelina Rosa. 241 casos de natimortos, ou seja, bebês que já nascem mortos dentro útero da mãe, já foram registrados.
51,30% dos atendimentos neste período foram de pacientes vindas do interior do Piauí ou do Maranhão. Apenas 48,34% das mulheres são de Teresina, este é um dos principais fatores para superlotação da maternidade, apontada pela diretoria da maternidade.
Três mortes foram registradas na Evangelina Rosa em menos de 24 horas. No dia 10 de dezembro, Sheila Veras Cunha, de 23 anos, morreu após ficar com o filho morto dentro da barriga por três dias.
Já no dia 11, Francisca Maria de Sousa, de 28 anos, faleceu durante o parto de sua filha, 12 horas depois do nascimento. As famílias das vítimas acusam a maternidade de cometer negligência médica. Uma sindicância foi aberta para investigar as mortes.
Imagem: Thais Guimarães/GP1Governador Wellington Dias
Wellington Dias reconheceu que existe uma fragilidade no setor, mas informou que novos investimentos estão sendo destinados a área. O governador ressaltou que a obra do Hospital Materno Infantil, em Teresina, que deve ajudar a desafogar a maternidade Dona Evangelina Rosa, deve começar o mais breve possível.
“Nós estamos fazendo investimentos para ampliar essa área materna infantil, eu cito o exemplo de Piripiri, que nós já inauguramos a primeira parte e agora vamos inaugurar a UTI neonatal que dá sustentação pra essa área, em Piripiri e em Parnaíba. Agora em Picos nós estamos tendo a condição de começar, o hospital que também é materno infantil. Aqui mesmo em Teresina, nós queremos fechar o ano em condições de começar a obra do Hospital Materno Infantil, que é um grande investimento”.
Imagem: Raisa Brito/GP1Governador Wellington Dias e vice-governadora Margarete Coelho
O governador ressaltou ainda, que vai investir em um atendimento de qualidade tanto para gestante, quanto para o bebê, não só em Teresina, mas em grande parte do Estado. Wellington Dias frisou a importância do parto humanizado, e disse que equipes serão treinadas para incentivar o parto normal dentro das maternidades.
“Está claro que a maternidade Evangelina Rosa, não suporta mais a demanda, nascem no Piauí, cerca de 40 mil crianças por ano. O que nós estamos querendo trabalhar é um parto mais humanizado, descentralizado, poder ter pessoas preparadas para parto normal, nos municípios de todas as regiões do Estado e ter a estrutura como a Evangelina Rosa. Se Deus quiser quero ainda neste mandato, entregar o hospital materno infantil, uma estrutura para média alta complexidade, e garantir as condições desse atendimento, não só em Teresina, mas também em Parnaíba, Piripiri, Floriano, Picos, Bom Jesus, Campo Mio São Raimundo Nonato, Corrente, ou seja, várias cidades polos, para que tenhamos uma redução maior de mortalidade infantil e redução de mortalidade de gestante, queremos dar segurança à mulher e ao bebê”, concluiu.
Casos de mortes
Do mês de janeiro até o mês de novembro deste ano, 313 óbitos de recém-nascidos e 17 óbitos maternos foram registrados na Maternidade Dona Evangelina Rosa. 241 casos de natimortos, ou seja, bebês que já nascem mortos dentro útero da mãe, já foram registrados.
51,30% dos atendimentos neste período foram de pacientes vindas do interior do Piauí ou do Maranhão. Apenas 48,34% das mulheres são de Teresina, este é um dos principais fatores para superlotação da maternidade, apontada pela diretoria da maternidade.
Três mortes foram registradas na Evangelina Rosa em menos de 24 horas. No dia 10 de dezembro, Sheila Veras Cunha, de 23 anos, morreu após ficar com o filho morto dentro da barriga por três dias.
Já no dia 11, Francisca Maria de Sousa, de 28 anos, faleceu durante o parto de sua filha, 12 horas depois do nascimento. As famílias das vítimas acusam a maternidade de cometer negligência médica. Uma sindicância foi aberta para investigar as mortes.
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