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Política

Dilma faz reuniões para garantir aprovação de meta fiscal

A sessão para analisar o déficit de R$ 120 bilhões este ano está marcada para as 19h.

A presidente Dilma Rousseff vai se reunir com líderes da base aliada no Congresso para pedir o emprenho de deputados e senadores na aprovação das mudanças na meta fiscal. Dilma também vai se encontrar na manhã desta terça-feira (1º) com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. A sessão para analisar o déficit de R$ 120 bilhões deste ano está marcada para as 19h.

Segundo O Globo, o governo ainda deve enfrentar as 14h30 um duro trabalho no Conselho de Ética da Câmara. Os parlamentares vão se reunir para decidir se recomendam a abertura do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB) feito pelo relator Fausto Pinato (PRB-SP). O peemedebista precisa de três votos dos petistas que estão no Conselho para escapar da instauração do processo.

Imagem: Jorge William / Arquivo O GloboPresidente Dilma Rousseff(Imagem:Jorge William / Arquivo O Globo)Presidente Dilma Rousseff

A presidente Dilma pretende não se envolver no assunto, por isso tem utilizado os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini (Governo) para convencer os petistas de que, mais importante do que cassar Cunha, neste momento, é dar governabilidade à presidente.

Rumo à autorização


O Palácio do Planalto tem como meta convencer os deputados e senadores da base aliada que a prioridade absoluta à sessão para tentar aprovar a autorização do Legislativo para fechar as suas contas com um rombo recorde de até R$ 120 bilhões. A aprovação garante que o governo restabeleça a normalidade do pagamento das despesas.

Outras aprovações


O governo que também precisa da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento de 2016, a Desvinculação de Receitas da União, e o projeto que legaliza ativos enviados irregularmente para o exterior até o recesso parlamentar que se iniciará dia 22 de dezembro.

Declaração de Cunha

Para se defender das acusações que o cerca, Eduardo Cunha disse no domingo (22), que é “furado” acharem que ele vai cair antes de decidir sobre o pedido da abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. O peemedebista ressaltou que pretende fazer o parecer antes do recesso parlamentar, marcado para começar em 22 de dezembro.

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