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Política

Lula quer demissão de Joaquim Levy

O petista também pediu uma politica de não agressão ao presidente da Câmara de Eduardo Cunha.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na quinta-feira (15), a troca do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na reunião com parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), o petista também pediu uma politica de não agressão ao presidente da Câmara de Eduardo Cunha.


De acordo com a Folha de São Paulo, interlocutores que participaram da reunião contaram que o ex-presidente pediu uma postura parecida com a do Palácio do Planalto, e que parem de provocar o peemedebista.

Ministro da Fazenda

Para o ex-presidente Lula, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy só faz acenos ao mercado, desagradando à militância do Partido dos Trabalhadores (PT). Deputados da sigla falaram na reunião que vão começar a criticar o ministro em público, passando a defender mudanças na condução da economia. As medidas são para que o país saia da agenda do ajuste.

A bancada do presidente do PT, Rui Falcão e também deu o mesmo recado para o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini durante a reunião na quinta-feira.

Após receber as reclamações dos companheiros de partido, o ex-presidente disse quem vai insistir com a presidente Dilma Rousseff sobre a reorientação da política econômica. De acordo com o Lula, é necessário vender esperança ao povo brasileiro para 2016. Se essas medidas não forem tomadas, o Brasil vai entrar num cenário ainda mais difícil.

Eduardo Cunha

Interlocutores informaram que o PT e o Planalto haviam fechado um acordo para garantirem que a cassação de Eduardo de Cunha no Conselho de Ética da Câmara não prosperasse. Em troca, o peemedebista não daria continuidade aos processos de impeachment contra a presidente Dilma.

O Instituto Lula enviou uma nota após a reunião do ex-presidente com os petistas, informando que Lula não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente proteger o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Eduardo Cunha desmentiu ainda na quinta-feira, que esteja negociando com o governo um possível acordo para que seja poupado no Conselho de Ética da casa e, em ‘agradecimento’, barre a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.


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