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Política

Lula aciona PT para salvar mandato de Eduardo Cunha

A iniciativa é para que Cunha não avance com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva e o Palácio do Planalto estão intensificando as articulações para manter o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no cargo. A iniciativa é para que Cunha não avance com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Imagem: DivulgaçãoEx-presidente Lula e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha(Imagem:Divulgação)Ex-presidente Lula e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha

De acordo com O Estadão, Lula vai conversar com Dilma Rousseff para que deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) conversem com outros partidos da base aliada para barrar as investigações contra o peemedebista no Conselho de Ética da Câmara. Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por dizer em depoimento que não tinha contas fora do Brasil.

Oposição

Depois do Supremo Tribunal Federal (STF), ter concedido as liminares que suspenderam o rito acertado por Eduardo Cunha para o adiamento do impeachment, ele passou a ser cortejado tanto pelo governo como pela oposição.

Cunha declarou que não estendeu a bandeira branca e nem vai soltar bombas no Planalto.

Almoço

Para melhorar as conversas entre Cunha e o governo, Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, pediu para  que o vice-presidente da República, Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros almoçassem no Palácio do Jaburu com Cunha.

Contas na Suíça


O presidente da Câmara dos Deputados é alvo da Operação Lava Jato, além de ser investigado por possuir contas secretas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobras. As contas foram descobertas por uma investigação feita pelo Ministério Público da Suíça.

Para melhorar a conversa com o Planalto, Cunha pede que Dilma tire José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça. Dilma Rousseff resiste à troca.

Cassação


Se o Conselho de Ética aprovar a cassação de Eduardo Cunha, o plenário da Câmara é quem decidirá o destino do presidente.

Para resistir no cargo, o peemedebista precisa de 257 dos 521 votos existentes.

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