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Política

Construtora investigada pela Policia Federal fez doação de R$ 350 mil a campanha de Wellington Dias

As doações ocorreram através de cheques e foram contabilizadas nos dias 05 e 12 de agosto e constam na prestação de contas parcial divulgada pela Justiça Eleitoral.

Imagem: Germana Chaves / GP1Wellington, Margarete e Ciro (Imagem:Germana Chaves / GP1)Wellington, Margarete e Ciro
A Construtora OAS S/A, uma das empreiteiras envolvidas no esquema que abastecia o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa fez duas doações, uma de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e outra de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), para a campanha do candidato a governador Wellington Dias (PT). As doações ocorreram através de cheques e foram contabilizadas nos dias 05 e 12 de agosto e constam na prestação de contas parcial divulgada pela Justiça Eleitoral.

Clique AQUI e confira as doações para Wellington

Operação Lava-Jato


A Empreiteira declarou à Receita Federal os pagamentos feitos as empresas dos dois principais acusados na Operação Lava-Jato. Documentos comprovam repasses efetivos de recursos às empresas do doleiro e do ex-diretor, como consta nas declarações de retenção de impostos da própria empreiteira.

Beneficiárias de contratos na estatal, em especial nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, um grupo de empreiteiras é investigado pela Polícia Federal (PF) sob a suspeita de repasse de recursos com finalidade de pagamento de propina a servidores públicos e políticos. Muitas dessas empresas sempre negaram ter feito os repasses.
Doações

As empresas envolvidas durante as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, doaram R$ 24,3 milhões a candidatos e partidos políticos, segundo levantamento feito a partir de dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Segundo levantamento realizado no site do TSE, o maior contribuinte individual foi a OAS Construtora, com R$ 12,1 milhões. A investigação da PF identificou que a construtora fez pagamentos à MO Consultoria, empresa que teve seu sigilo quebrado pela CPI mista e que seria firma de fachada do doleiro Youssef.

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