José Maria Barros
Em meio às denúncias de envolvimento com um suspeito de tráfico de drogas, o vice-prefeito de São Bernardo do Campo, “cantor” itainopolense Frank Aguiar (PMDB) teve um desempenho pífio nas eleições do último domingo, 5.
Candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo, Frank Aguiar conseguiu apenas 26.013 votos, equivalente a 0,12% dos votos válidos. Com esse desempenho, foi derrotado nas urnas e ficou na 16ª suplência da sua coligação, composta pelos partidos do PMDB, PROS, PP e PSD.
Imagem: Reprodução
Frank Aguiar
Frank AguiarA coligação ao qual Frank Aguiar faz parte elegeu nove dos 70 deputados federais de São Paulo. Porém, foi derrotada na eleição para Governo do Estado com o candidato Paulo Skaf (PMDB), segundo colocado com 21,53% dos votos válidos. O eleito foi o governador Geraldo Alchmin (PSDB), que obteve 57,31% dos votos válidos.
Frank Aguiar lamentou a derrota e atribui o seu mau desempenho nas urnas às denúncias que surgiram às vésperas das eleições. “Não tenho nenhum receio de ter cometido um crime. Eu preciso dizer que meu nome combina com alegria, com arte, com música. Minha história é íntegra. Estou muito arrasado, porque denegriram a história de um homem de bem” – indignou-se.
Carreira política
Natural de Itainópolis, interior do Piauí, onde nasceu no dia 18 de setembro de 1970, Francineto Luz de Aguiar, o Frank Aguiar, foi eleito deputado federal por São Paulo em 2006. Na época, concorrendo pelo PTB, ele obteve 144.797 votos, sendo o 27% candidato mais bem votado do estado na época.
Quatro anos depois Frank Aguiar, ainda no PTB, tentou renovar o mandato, mas foi derrotado nas urnas. Conseguiu 46.154 votos, o equivalente a 0,22% dos votos válidos. Dois anos depois se elegeu vice-prefeito de São Bernardo do Campo na chapa encabeçada por Luiz Marinho (PT).
Nas eleições do último domingo, 5, Frank Aguiar, agora no PMDB, tentou conquistar uma vaga na Câmara Federal. No entanto, mais uma vez foi rejeitado pelo eleitorado de São Paulo. Obteve apenas 26.013 votos, ou 0,12% dos votos válidos e ficou na 16ª suplência da sua coligação, formada pelos partidos do PMDB, PROS, PP e PSD.
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