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Política

Presidente do TRE concede entrevista coletiva sobre problemas nestas eleições

De acordo com o presidente, todos os problemas recorrentes nas sessões eleitorais têm sido técnicos e nenhum deles foi resultado de má fé ou do intuito de deslegitimar o direito da população.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Edvaldo Moura, concedeu entrevista coletiva, neste domingo (05), para falar sobre o andamento das eleições em todo o Estado e sobre os problemas que vêm acometendo as sessões eleitorais.

De acordo com o presidente, todos os problemas recorrentes nas sessões têm sido técnicos e nenhum deles foi resultado de má fé ou de intuito de deslegitimar o direito da população.
Imagem: Luana Furtado/GP1Desembargador Edvaldo Moura(Imagem:Luana Furtado/GP1)Desembargador Edvaldo Moura
Substituições de urnas, mudanças de locais, paralizações prolongadas de votação e a demora nas filas, quesito que vem sendo alvo das maiores reclamações dos eleitores, são os problemas mais recorrentes nas sessões eleitorais.

O desembargador declarou que o sistema biométrico tem causado alguns desses problemas, mas que não preocupa o Tribunal, porque, segundo ele, “são problemas que estavam previstos, que decorrem da falta de experiência, mas que está sendo superado, graças a atuação dos técnicos”.

Edvaldo Moura falou, ainda, sobre a compra e venda de votos no Piauí, declarou que “talvez seja o problema que mais preocupa o TRE”. O presidente afirmou que o Tribunal ainda não tem a dimensão do problema, mas que já tem conhecimento de alguns casos, que serão apurados.

“Toda e qualquer irregularidade será investigada e apurada pela Justiça Eleitoral e, por ventura, quem tiver cometido um crime eleitoral vai responder legalmente”, disse.
Imagem: Luana Furtado/GP1Desembargador Edvaldo Moura(Imagem:Luana Furtado/GP1)Desembargador Edvaldo Moura
Deixou claro que a Justiça Eleitoral está tranquila porque está cumprindo o seu dever. “Nós estamos trabalhando para termos uma eleição que reflita a verdadeira vontade do eleitor. Hoje, como nunca, buscamos a efetividade, a legítima e a genuína manifestação do eleitor. E ela só é legítima quando não é contaminada por qualquer tipo de mácula, quando ela não sofre a interferência ou influência do abuso do poder político, do poder econômico, da frauda, compra e venda de votos”, finalizou o presidente.

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