Acusado pelo Ministério Público de captação ilícita de sufrágios, a popular compra de votos, o vereador picoense José Luís de Carvalho (PSB) teve o mandato cassado. A decisão foi prolatada ontem, dia 6, pelo juiz da 10ª zona eleitoral de Picos, Adelmar de Sousa Martins, mas somente veio a público na manhã desta quarta-feira, 7 de agosto. A decisão cabe recurso.
Na decisão de ontem o juiz anula os votos do vereador cassado José Luís de Carvalho e determina que os mesmos sejam computados para a coligação para o qual fora eleito, “Juntos faremos muito mais”, composta pelos partidos do PP/PMN/PSB/PV.
Na mesma sentença o juiz determina ainda que a mesa diretora da Câmara Municipal de Picos seja notificada para, dentro do prazo legal, dar posse ao primeiro suplente da coligação. Neste caso quem assume a vaga é a professora Francisca Celestina de Sousa, a Dalva Mocó (PPS), que obteve 806 votos nas eleições do ano passado.
O juiz Adelmar de Sousa Martins não quis se pronunciar sobre a sentença. Porém, o chefe do cartório da 10ª zona eleitoral Luiz Borges de Souza Neto informou que amanhã, 8, a decisão estará disponível para visualização no site do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), cujo endereço é www.tre-pi.jus.br.
Processo
A petição inicial solicitando a cassação do diploma do vereador José Luís de Carvalho foi subscrita por todos os promotores eleitorais com atuação em Picos. O processo tramitou normalmente na Comarca local e ontem saiu a sentença em primeira instância
Ao fazer o pedido o promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo informou que a ação fora impetrada pelo Ministério Público Eleitoral, em razão de existirem provas inequívocas de que o réu no processo foi beneficiado com captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos.
Eleito vereador de Picos pela primeira vez em 2008, José Luís de Carvalho teve o mandato cassado em 13 de julho do ano passado acusado de infidelidade partidária pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Ele trocou, sem justa causa, o PV pelo PSB.
Nas eleições do ano passado José Luís de Carvalho concorreu a uma cadeira de vereador pela coligação “Juntos faremos muito mais”, formada pelos partidos do PSB/PP/PMN/PV, que tinha como candidata a prefeita a deputada Belê Medeiros (PSB). Foi eleito pela oposição com 1.649 votos, mas, no dia da posse mudou para o lado do prefeito Kléber Eulálio (PMDB).
Imagem: José Maria Barros / GP1Juiz eleitoral Adelmar de Sousa Martins, autor da sentença
José Luís de Carvalho é o segundo vereador picoense este ano a ter o mandato cassado pelo juiz eleitoral Adelmar de Sousa Martins por compra de votos. O primeiro foi Diógenes Nunes Medeiros (PPS), cuja sentença foi prolatada sexta-feira passada, 3 de agosto, e divulgada na tarde de ontem, dia 5 de agosto.Na decisão de ontem o juiz anula os votos do vereador cassado José Luís de Carvalho e determina que os mesmos sejam computados para a coligação para o qual fora eleito, “Juntos faremos muito mais”, composta pelos partidos do PP/PMN/PSB/PV.
Na mesma sentença o juiz determina ainda que a mesa diretora da Câmara Municipal de Picos seja notificada para, dentro do prazo legal, dar posse ao primeiro suplente da coligação. Neste caso quem assume a vaga é a professora Francisca Celestina de Sousa, a Dalva Mocó (PPS), que obteve 806 votos nas eleições do ano passado.
Imagem: José Maria Barros / GP1Vereador José Luís é cassado por compra de votos
A denúncia do Ministério Público Eleitoral contra o vereador cassado José Luís de Carvalho, foi oferecida com base em provas colhidas através de interceptações telefônicas autorizadas pela justiça.O juiz Adelmar de Sousa Martins não quis se pronunciar sobre a sentença. Porém, o chefe do cartório da 10ª zona eleitoral Luiz Borges de Souza Neto informou que amanhã, 8, a decisão estará disponível para visualização no site do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), cujo endereço é www.tre-pi.jus.br.
Processo
A petição inicial solicitando a cassação do diploma do vereador José Luís de Carvalho foi subscrita por todos os promotores eleitorais com atuação em Picos. O processo tramitou normalmente na Comarca local e ontem saiu a sentença em primeira instância
Ao fazer o pedido o promotor Marcelo de Jesus Monteiro Araújo informou que a ação fora impetrada pelo Ministério Público Eleitoral, em razão de existirem provas inequívocas de que o réu no processo foi beneficiado com captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos.
Eleito vereador de Picos pela primeira vez em 2008, José Luís de Carvalho teve o mandato cassado em 13 de julho do ano passado acusado de infidelidade partidária pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Ele trocou, sem justa causa, o PV pelo PSB.
Nas eleições do ano passado José Luís de Carvalho concorreu a uma cadeira de vereador pela coligação “Juntos faremos muito mais”, formada pelos partidos do PSB/PP/PMN/PV, que tinha como candidata a prefeita a deputada Belê Medeiros (PSB). Foi eleito pela oposição com 1.649 votos, mas, no dia da posse mudou para o lado do prefeito Kléber Eulálio (PMDB).
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