Uma comissão com cerca de 15 vereadores de Teresina fará, nesta segunda (08), uma visita à Estação de Tratamento de Água da Agespisa. O grupo chegará à ETA às 07h30. O presidente da Agespisa, Antonio Filho, acompanhará os vereadores.
A comissão irá acompanhada também de uma junta de engenheiros indicada pelo CREA. Os parlamentares querem compreender a real situação em que se encontra a ETA, que tem sofrido constantes panes, deixando Teresina completamente desabastecida desde outubro do ano passado.
O prefeito de Teresina, Firmino Filho, em recente entrevista afirmou que a Agespisa terá o ano de 2013 para apontar soluções para os problemas do abastecimento na capital. Caso contrário, em 2014, a prefeitura romperá o contrato de concessão e buscará uma saída sem a Agespisa. "A Agespisa é uma empresa que está quebrada, tem um passivo de mais de R$ 1 bilhão. E pior do que isso, a Agespisa tem um problema gerencial seríssimo. Ela já não consegue gastar o dinheiro que recebe. O problema da Agespisa não é mais só financeiro, a crise financeira já é decorrência disso. É a falta de capacidade gerencial. Nós vemos com bons olhos o novo presidente. Tem um bom perfil profissional, tem boas ideias. [...] Se a Agespisa continuar a não cumprir com seus compromissos de investimentos, de melhoria de qualidade, redução de perda de água, esse contrato pode ser denunciado. E a alternativa legal já está criada. É a Companhia Municipal de Água e Esgoto - CMAE, que poderá entrar em atividade, caso a Agespisa não encontre uma saída definitiva", disse o prefeito na entrevista.
O vereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB), propositor da visita e da discussão acerca dos problemas de abastecimento em Teresina, ressalta que a preocupação é resolver definitivamente o problema.
"A população não pode ficar no meio dessa disputa. Queremos é saber a real situação da Agespisa e o que ela planeja de investimentos para Teresina. A situação da companhia nos preocupa. As dívidas são muito altas e estamos vivenciando um colapso no sistema. A rede de energia que abastece a ETA funciona a base de um transformador, que pertence à Eletrobras e a empresa já disse que tomará de volta assim que finalizar a construção de uma subestação em Valença. E depois que isso acontecer o que a Agespisa vai fazer?", afirma o vereador.
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A comissão irá acompanhada também de uma junta de engenheiros indicada pelo CREA. Os parlamentares querem compreender a real situação em que se encontra a ETA, que tem sofrido constantes panes, deixando Teresina completamente desabastecida desde outubro do ano passado.
Imagem: Divulgação 
Vereador Paulo Roberto
Vereador Paulo Roberto O prefeito de Teresina, Firmino Filho, em recente entrevista afirmou que a Agespisa terá o ano de 2013 para apontar soluções para os problemas do abastecimento na capital. Caso contrário, em 2014, a prefeitura romperá o contrato de concessão e buscará uma saída sem a Agespisa. "A Agespisa é uma empresa que está quebrada, tem um passivo de mais de R$ 1 bilhão. E pior do que isso, a Agespisa tem um problema gerencial seríssimo. Ela já não consegue gastar o dinheiro que recebe. O problema da Agespisa não é mais só financeiro, a crise financeira já é decorrência disso. É a falta de capacidade gerencial. Nós vemos com bons olhos o novo presidente. Tem um bom perfil profissional, tem boas ideias. [...] Se a Agespisa continuar a não cumprir com seus compromissos de investimentos, de melhoria de qualidade, redução de perda de água, esse contrato pode ser denunciado. E a alternativa legal já está criada. É a Companhia Municipal de Água e Esgoto - CMAE, que poderá entrar em atividade, caso a Agespisa não encontre uma saída definitiva", disse o prefeito na entrevista.
O vereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB), propositor da visita e da discussão acerca dos problemas de abastecimento em Teresina, ressalta que a preocupação é resolver definitivamente o problema.
"A população não pode ficar no meio dessa disputa. Queremos é saber a real situação da Agespisa e o que ela planeja de investimentos para Teresina. A situação da companhia nos preocupa. As dívidas são muito altas e estamos vivenciando um colapso no sistema. A rede de energia que abastece a ETA funciona a base de um transformador, que pertence à Eletrobras e a empresa já disse que tomará de volta assim que finalizar a construção de uma subestação em Valença. E depois que isso acontecer o que a Agespisa vai fazer?", afirma o vereador.
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