O jornal “Folha de São Paulo” tem feito uma série de reportagens sobre a situação financeira dos estados brasileiros, no último sábado foi a vez do Piauí.
Segundo a publicação após começar o governo contendo despesas, o governo anuncia um "número histórico" de obras no Estado e culpa o PT pela "situação financeira difícil" encontrada ao assumir.
O arrocho incluiu a adoção de um teto salarial de R$ 17,8 mil no Executivo, valor do vencimento do governador.
Mesmo assim, as despesas com pessoal subiram (puxadas por 16 novos planos de carreira no funcionalismo) e atingiram 45,2% da receita em agosto deste ano --perto do limite de alerta de 46,5%.
A relação entre as siglas esfriou desde a saída do PSB da base aliada do governo federal, há três meses. Com o caixa vazio que diz ter encontrado, o governo cortou 50% dos gastos com custeio, e o aperto se estendeu por 2011, que Martins classifica como o "pior ano" para o Estado.
A oposição rebate e diz que Martins vai mal em saúde e habitação. "O governo prometeu continuar a gestão do PT e destruiu programas sociais", afirma o deputado estadual Cícero Magalhães (PT). *Com informações da Folha de São Paulo
Outro lado
O vereador de Teresina, Edilberto Borges, o “Dudu” do PT, foi duro ao responder as críticas do secretário da Fazenda do Piauí, Silvano Alencar. O petista disse que Silvano foi infeliz nas declarações dadas e lembrou que Wellington Dias, quando era governador, pegou o Estado em péssimas condições financeiras, em decorrência de dívidas herdadas de Mão Santa que administrou o Piauí antes do Partido dos Trabalhadores.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Segundo a publicação após começar o governo contendo despesas, o governo anuncia um "número histórico" de obras no Estado e culpa o PT pela "situação financeira difícil" encontrada ao assumir.
Imagem: ReproduçãoSecretário Silvano Alencar
"Procuravam dizendo que não tinha combustível, telefone nem papel. Foram dias difíceis, mas conseguimos superar", disse o secretário da Fazenda, Silvano Alencar.O arrocho incluiu a adoção de um teto salarial de R$ 17,8 mil no Executivo, valor do vencimento do governador.
Mesmo assim, as despesas com pessoal subiram (puxadas por 16 novos planos de carreira no funcionalismo) e atingiram 45,2% da receita em agosto deste ano --perto do limite de alerta de 46,5%.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias
Passado o período de vacas magras, o governo reduziu sua dívida e ganhou fôlego para investir --a previsão de 2013 era aplicar 144% a mais do que em 2011. No mês passado, a gestão anunciava 668 obras em curso, o "maior índice da história" do Piauí.A relação entre as siglas esfriou desde a saída do PSB da base aliada do governo federal, há três meses. Com o caixa vazio que diz ter encontrado, o governo cortou 50% dos gastos com custeio, e o aperto se estendeu por 2011, que Martins classifica como o "pior ano" para o Estado.
A oposição rebate e diz que Martins vai mal em saúde e habitação. "O governo prometeu continuar a gestão do PT e destruiu programas sociais", afirma o deputado estadual Cícero Magalhães (PT). *Com informações da Folha de São Paulo
Outro lado
O vereador de Teresina, Edilberto Borges, o “Dudu” do PT, foi duro ao responder as críticas do secretário da Fazenda do Piauí, Silvano Alencar. O petista disse que Silvano foi infeliz nas declarações dadas e lembrou que Wellington Dias, quando era governador, pegou o Estado em péssimas condições financeiras, em decorrência de dívidas herdadas de Mão Santa que administrou o Piauí antes do Partido dos Trabalhadores.
Imagem: Eduardo MarchãoVereador Edilberto Borges, Dudu (PT)
“O secretário Silvano Alencar foi infeliz na declaração dele e deveria dizer passo a passo como as coisas realmente aconteceram. Realmente Wellington Dias pegou o Governo numa situação crítica, em decorrência de alguns empréstimos feitos por Mão Santa que era governador. Passamos vários anos para equilibrar as finanças e o Silvano sabe disso, assim como da negociação que Wellington fez com a presidente Dilma. Antes, cerca de 18% da receita bruta do Piauí era para pagamento de dívidas. Esse número baixou para 5% graças a nossa intervenção. Inclusive, foi isso que possibilitou que Wilson Martins conseguisse o empréstimo de quase dois bilhões recentemente”, respondeu Dudu. Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |