Por decisão do prefeito Kléber Eulálio (PMDB) o acordo firmado na última quinta-feira última 17, entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm) e o secretário da Educação e vice-prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT), não foi cumprido. Com isso criou-se um impasse e uma assembleia extraordinária foi convocada para a categoria decidir quais providências tomar.
Pelo acordo celebrado o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores da Educação seria efetuado ontem, 21 de janeiro. Já o mês de dezembro de 2012 foi dividido em quatro parcelas e o débito começaria a ser quitado em março e terminaria em junho.
No entanto, para surpresa dos servidores, a primeira parte do acordo não foi cumprida e a categoria, através do Sindserm, decidiu procurar o secretário da Educação para saber o que tinha acontecido. Este sugeriu que fossem até o prefeito Kléber Eulálio e uma reunião foi realizada esta terça-feira, 22, no Palácio Coelho Rodrigues.
Reunião tensa
Bastante tensa a reunião teve início às 11h40 e terminou cerca de meia hora depois sem que as partes entrassem em um acordo. “Na realidade, não houve negociação alguma. O prefeito foi inflexível, irredutível em suas posições dizendo que não pagaria os salários atrasados dos servidores. Nós, enquanto representantes do sindicato, convocamos uma assembleia para decidir o que fazer” – informou a presidente do Sindserm Edna Moura.
Participaram da reunião o prefeito Kléber Eulálio, o secretário da Educação José Walmir de Lima, coordenador jurídico da pasta, Wikara; a presidente do Sindsem Edna Moura e os diretores da entidade Francisco Casimiro de Sousa, Elsilane Moura, Lenice Moura e José Rego.
Segundo a diretoria de Comunicação do Sindserm, Elsilane Moura, a reunião foi bastante tensa e a todo o momento o prefeito Kléber Eulálio repetia que não pagaria os atrasados dos servidores. Sua preocupação era com a gestão atual. “Não posso cobrir a cabeça e descobrir os pés, ou vice versa” – argumentava o prefeito.
“Foi um diálogo tenso! Em alguns momentos o prefeito alterou a voz, em outros foi irônico com os diretores do sindicato e repetia sempre que não pagava”, descreveu Elsilane Moura, mostrando-se decepcionada com a postura adotada pelo prefeito Kléber Eulálio. Segundo ela, em momento algum o gestor mostrou-se disposto a negociar com a categoria ou sinalizou algum acordo.
O débito com a segunda parcela do 13º salário dos servidores da Educação é de 612 mil reais e, segundo o Sindserm, já entraram este mês de janeiro nas contas da Secretaria Municipal da Educação referentes ao Fundeb, recursos da ordem de mais de 1 milhão de reais.
Apesar de confirmar que existe dinheiro em caixa proveniente do Fundeb, o prefeito Kléber Eulálio descartou o pagamento da segunda parcela do 13º dos servidores. “Ele alegou que isso comprometeria o pagamento da gestão dele e não faria isso de forma alguma” – lembrou Elsilane Moura.
Assembleia
Diante do impasse o Sindserm está convocando os servidores da Educação e da Saúde para uma assembleia extraordinária na próxima quinta-feira, 24 de janeiro, a partir das 8h, para decidir que posição tomar. Pode haver manifestações e até mesmo o adiamento do ano letivo, previsto para o dia 18 de fevereiro.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Diretores do Sindserm cobram pagamento dos atrasados.
Pelo acordo celebrado o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores da Educação seria efetuado ontem, 21 de janeiro. Já o mês de dezembro de 2012 foi dividido em quatro parcelas e o débito começaria a ser quitado em março e terminaria em junho.
No entanto, para surpresa dos servidores, a primeira parte do acordo não foi cumprida e a categoria, através do Sindserm, decidiu procurar o secretário da Educação para saber o que tinha acontecido. Este sugeriu que fossem até o prefeito Kléber Eulálio e uma reunião foi realizada esta terça-feira, 22, no Palácio Coelho Rodrigues.
Imagem: José Maria Barros/GP1Elsilane diz que ficou surpresa com a postura autoritária do prefeito.
Reunião tensa
Bastante tensa a reunião teve início às 11h40 e terminou cerca de meia hora depois sem que as partes entrassem em um acordo. “Na realidade, não houve negociação alguma. O prefeito foi inflexível, irredutível em suas posições dizendo que não pagaria os salários atrasados dos servidores. Nós, enquanto representantes do sindicato, convocamos uma assembleia para decidir o que fazer” – informou a presidente do Sindserm Edna Moura.
Imagem: José Maria Barros/GP1Prefeito Kléber mostrou-se irredutível.
Participaram da reunião o prefeito Kléber Eulálio, o secretário da Educação José Walmir de Lima, coordenador jurídico da pasta, Wikara; a presidente do Sindsem Edna Moura e os diretores da entidade Francisco Casimiro de Sousa, Elsilane Moura, Lenice Moura e José Rego.
Segundo a diretoria de Comunicação do Sindserm, Elsilane Moura, a reunião foi bastante tensa e a todo o momento o prefeito Kléber Eulálio repetia que não pagaria os atrasados dos servidores. Sua preocupação era com a gestão atual. “Não posso cobrir a cabeça e descobrir os pés, ou vice versa” – argumentava o prefeito.
Imagem: José Maria Barros/GP1Diretores do Sindserm sairam frustrados da reunião
“Foi um diálogo tenso! Em alguns momentos o prefeito alterou a voz, em outros foi irônico com os diretores do sindicato e repetia sempre que não pagava”, descreveu Elsilane Moura, mostrando-se decepcionada com a postura adotada pelo prefeito Kléber Eulálio. Segundo ela, em momento algum o gestor mostrou-se disposto a negociar com a categoria ou sinalizou algum acordo.
O débito com a segunda parcela do 13º salário dos servidores da Educação é de 612 mil reais e, segundo o Sindserm, já entraram este mês de janeiro nas contas da Secretaria Municipal da Educação referentes ao Fundeb, recursos da ordem de mais de 1 milhão de reais.
Imagem: José Maria Barros/GP1Presidente do Sindserm convoca assembleia.
Apesar de confirmar que existe dinheiro em caixa proveniente do Fundeb, o prefeito Kléber Eulálio descartou o pagamento da segunda parcela do 13º dos servidores. “Ele alegou que isso comprometeria o pagamento da gestão dele e não faria isso de forma alguma” – lembrou Elsilane Moura.
Imagem: José Maria Barros/GP1Reunião demourou cerca de meia hora.
Assembleia
Diante do impasse o Sindserm está convocando os servidores da Educação e da Saúde para uma assembleia extraordinária na próxima quinta-feira, 24 de janeiro, a partir das 8h, para decidir que posição tomar. Pode haver manifestações e até mesmo o adiamento do ano letivo, previsto para o dia 18 de fevereiro.
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