Em mais um capítulo da disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, PT e PSDB entraram novamente em guerra, desta vez tendo como mote a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os petistas enviaram ao Ministério Público (MP) pedido de investigação de supostas irregularidades na gestão e aplicação de investimentos da CPTM. O pleito foi acatado e o MP abriu inquérito civil para apurar as supostas irregularidades. A empresa tem até o final deste mês para se manifestar.
O inquérito foi aberto a pedido do líder do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Alencar Santana. Para Santana, há "inadequação no uso do orçamento de manutenção" e "riscos de acidentes nos trens". "Exemplo disso é o ocorrido em maio no metrô", disse, referindo-se ao choque de vagões que deixou cerca de 50 feridos no dia 16 de maio na linha 3, vermelha.
O pedido foi feito por Santana no dia 29 de março, mas foi acatado pelo MP apenas dois meses depois, no dia 24 de maio. Santana atribui a aceitação do pedido ao acidente do metrô, que, segundo ele, expôs a fragilidade dos sistemas geridos pelo governo estadual.
Outro ponto que Santana salienta é o que chamou de "redução no investimento em manutenção" das linhas. "O governador (Geraldo Alckmin, do PSDB) fez uma readequação do orçamento e reduziu em R$ 165 milhões o custo de manutenção passando para custeio", afirmou, citando o decreto nº 57.993 de 20 de abril de 2012, que remanejou cerca de R$ 165 milhões do orçamento da CPTM. "Queremos que apure se há irresponsabilidade de gestão nesta questão", disse.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do governo Alckmin afirmou, via assessoria de imprensa, que a acusação "não tem o menor fundamento". "O decreto 57.993, de 20 de abril de 2012, faz um aporte na dotação orçamentária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos no valor de R$ 125 milhões para obras e instalações e de R$ 40 milhões para despesas com pessoal, terceiros e custeio. Todas essas despesas podem ser consideradas como itens de manutenção, já que as obras e instalações citadas são de manutenção, assim como os gastos com pessoal que trabalha neste serviço", afirmou a assessoria por meio de nota.
No inquérito, o MP questiona o porquê de o sistema de trens apresentar falhas e acidentes, quais as causas e se foram adotadas regras e procedimentos para evitar novas ocorrências. Eles ainda solicitaram explicações se os recursos investidos na ampliação e modernização do sistema de trens são suficientes e quais foram os valores efetivamente aplicados nos últimos cinco anos. A CPTM afirmou, via sua assessoria de imprensa, que irá responder a todas as questões no prazo estipulado.
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O inquérito foi aberto a pedido do líder do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Alencar Santana. Para Santana, há "inadequação no uso do orçamento de manutenção" e "riscos de acidentes nos trens". "Exemplo disso é o ocorrido em maio no metrô", disse, referindo-se ao choque de vagões que deixou cerca de 50 feridos no dia 16 de maio na linha 3, vermelha.
O pedido foi feito por Santana no dia 29 de março, mas foi acatado pelo MP apenas dois meses depois, no dia 24 de maio. Santana atribui a aceitação do pedido ao acidente do metrô, que, segundo ele, expôs a fragilidade dos sistemas geridos pelo governo estadual.
Outro ponto que Santana salienta é o que chamou de "redução no investimento em manutenção" das linhas. "O governador (Geraldo Alckmin, do PSDB) fez uma readequação do orçamento e reduziu em R$ 165 milhões o custo de manutenção passando para custeio", afirmou, citando o decreto nº 57.993 de 20 de abril de 2012, que remanejou cerca de R$ 165 milhões do orçamento da CPTM. "Queremos que apure se há irresponsabilidade de gestão nesta questão", disse.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do governo Alckmin afirmou, via assessoria de imprensa, que a acusação "não tem o menor fundamento". "O decreto 57.993, de 20 de abril de 2012, faz um aporte na dotação orçamentária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos no valor de R$ 125 milhões para obras e instalações e de R$ 40 milhões para despesas com pessoal, terceiros e custeio. Todas essas despesas podem ser consideradas como itens de manutenção, já que as obras e instalações citadas são de manutenção, assim como os gastos com pessoal que trabalha neste serviço", afirmou a assessoria por meio de nota.
No inquérito, o MP questiona o porquê de o sistema de trens apresentar falhas e acidentes, quais as causas e se foram adotadas regras e procedimentos para evitar novas ocorrências. Eles ainda solicitaram explicações se os recursos investidos na ampliação e modernização do sistema de trens são suficientes e quais foram os valores efetivamente aplicados nos últimos cinco anos. A CPTM afirmou, via sua assessoria de imprensa, que irá responder a todas as questões no prazo estipulado.
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