“Inovação é o nome da nossa gestão”, disse o ex-governador José Serra (PSDB) em conversa com líderes comunitários da Lapa, zona oeste da capital. Na disputa pela Prefeitura, o tucano vai se apresentar como um administrador moderno para fazer frente às críticas dos adversários, que tentam lhe impor a imagem de político antigo.
Aliados apontam o caminho: querem que Serra enfatize um discurso pautado por propostas de gestão eficiente, redução da burocracia e informatização de serviços públicos. Sua equipe teme que o pré-candidato, mergulhado na vida pública há quase 50 anos e conhecido por 99% da população, pareça um político sem novas ideias ao lado dos “iniciantes” Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
A marca de inovador será um dos motes da fala de Serra na propaganda do PSDB paulista na TV, que vai ao ar a partir de sexta-feira. O tucano gravou sua participação no domingo, 22. O antídoto também começou a ser aplicado nas conversas do candidato com os cidadãos. Ao defender seu legado à frente da Prefeitura e do governo do Estado, Serra tem destacado projetos que considera ousados - como a expansão da Marginal do Tietê - e marcas criadas por ele - como a Virada Cultural. “Modéstia à parte, se vocês olharem o que a gente fez, a quantidade de inovação é imensa - e vamos continuar nessa direção”, disse aos eleitores.
Reação. A estratégia é uma reação do PSDB a provocações feitas pela cúpula petista desde a entrada de Serra na disputa. No mês passado, aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relataram que ele chamou o tucano de “um político de ontem com ideias de anteontem”. Aos 70 anos, Serra vai ser o candidato mais velho entre os principais postulantes à Prefeitura. Mas, para os tucanos, isso não será um problema. “Os outros candidatos podem ser jovens, mas são mais velhos em suas práticas e propostas”, diz Walter Feldman, que trabalha na campanha do ex-governador.
Aliança. O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, afirmou nesta segunda-feira, 23, à noite que seu partido está “muito próximo” de fechar aliança com o DEM na eleição de Salvador. Os tucanos estudam lançar a candidatura do deputado Antonio Imbassahy à Prefeitura da capital baiana, mas dão sinais de que desistirão do projeto para apoiar o democrata ACM Neto, que anunciou nesta segunda que disputará as eleições este ano. “Nosso partido e o Democratas estão conversando intensamente lá. O (ACM) Neto é uma liderança do DEM e da oposição. Para nós, é indispensável, sobretudo na Bahia”, disse Guerra. Imbassahy resiste a se retirar da disputa, mas, para o PSDB, o acordo em Salvador é visto como um passo para a formalização do apoio do DEM a Serra. “Acho que vai haver um entendimento, mas não me aventuro a dizer qual será”, disse Guerra.
Aliados apontam o caminho: querem que Serra enfatize um discurso pautado por propostas de gestão eficiente, redução da burocracia e informatização de serviços públicos. Sua equipe teme que o pré-candidato, mergulhado na vida pública há quase 50 anos e conhecido por 99% da população, pareça um político sem novas ideias ao lado dos “iniciantes” Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
A marca de inovador será um dos motes da fala de Serra na propaganda do PSDB paulista na TV, que vai ao ar a partir de sexta-feira. O tucano gravou sua participação no domingo, 22. O antídoto também começou a ser aplicado nas conversas do candidato com os cidadãos. Ao defender seu legado à frente da Prefeitura e do governo do Estado, Serra tem destacado projetos que considera ousados - como a expansão da Marginal do Tietê - e marcas criadas por ele - como a Virada Cultural. “Modéstia à parte, se vocês olharem o que a gente fez, a quantidade de inovação é imensa - e vamos continuar nessa direção”, disse aos eleitores.
Reação. A estratégia é uma reação do PSDB a provocações feitas pela cúpula petista desde a entrada de Serra na disputa. No mês passado, aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relataram que ele chamou o tucano de “um político de ontem com ideias de anteontem”. Aos 70 anos, Serra vai ser o candidato mais velho entre os principais postulantes à Prefeitura. Mas, para os tucanos, isso não será um problema. “Os outros candidatos podem ser jovens, mas são mais velhos em suas práticas e propostas”, diz Walter Feldman, que trabalha na campanha do ex-governador.
Aliança. O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, afirmou nesta segunda-feira, 23, à noite que seu partido está “muito próximo” de fechar aliança com o DEM na eleição de Salvador. Os tucanos estudam lançar a candidatura do deputado Antonio Imbassahy à Prefeitura da capital baiana, mas dão sinais de que desistirão do projeto para apoiar o democrata ACM Neto, que anunciou nesta segunda que disputará as eleições este ano. “Nosso partido e o Democratas estão conversando intensamente lá. O (ACM) Neto é uma liderança do DEM e da oposição. Para nós, é indispensável, sobretudo na Bahia”, disse Guerra. Imbassahy resiste a se retirar da disputa, mas, para o PSDB, o acordo em Salvador é visto como um passo para a formalização do apoio do DEM a Serra. “Acho que vai haver um entendimento, mas não me aventuro a dizer qual será”, disse Guerra.
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