José Maria Barros
Em sessão judiciária ordinária marcada para as 8h30 da próxima segunda-feira, 16 de abril, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), julgará o pedido do Ministério Púbico Eleitoral de perda do mandato eletivo do vereador picoense Edilson Alves de Carvalho, acusado de infidelidade partidária, ou seja, desfiliação sem justa causa.
Edilson Alves de Carvalho, às vésperas do prazo para os eleitores que pretendiam concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador na eleição municipal de 2012, trocou o PP pelo PTB. Por conta disso, o então Procurador Regional Eleitoral Marco Túlio Adão ajuizou ação no TRE-PI, solicitando a decretação da perda de mandato eletivo do parlamentar picoense em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.
Passados cinco meses do ajuizamento da ação, o pedido do Ministério Público Eleitoral contra Edilson Carvalho entra em pauta e vai a julgamento na próxima segunda-feira. O parlamentar faz parte da bancada de oposição ao prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB).
Caso o pedido seja considerado procedente quem assumirá a cadeira de Edilson Carvalho, provavelmente será o segundo suplente do PTB José Antonio, que nas eleições de 2008 obteve 188 votos. Isso se deve ao fato do primeiro suplente do partido, empresário Antonio Evandro Reis Antão, que conseguiu 963 votos no pleito passado, também ter deixado o PP e se filiado ao PTB.
Processo
O relator do processo é o juiz Sandro Heleno Soares Santiago. Na defesa do vereador Edilson Alves de Carvalho atuarão os advogados Marcelo Nunes de Sousa Leal e José Moacyr Leal, que também representará o diretório regional do Partido Trabalhista Brasileiro.
Vereador no terceiro mandato, Edilson Alves de Carvalho foi eleito pela primeira vez em 1992. Nas eleições de 1996 e 2000, ele ficou na terceira suplência do seu partido da época, o PPB, mas chegou a assumir o mandato por algum tempo. Voltou a ser eleito em 2004, assumiu a presidência da Câmara Municipal de Picos em 2005 e foi reeleito vereador em 2008, já no PP, com 1.363 votos.
Clique aqui e confira a pauta da sessão da proxima segunda-feira
Edilson Alves de Carvalho, às vésperas do prazo para os eleitores que pretendiam concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador na eleição municipal de 2012, trocou o PP pelo PTB. Por conta disso, o então Procurador Regional Eleitoral Marco Túlio Adão ajuizou ação no TRE-PI, solicitando a decretação da perda de mandato eletivo do parlamentar picoense em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.
Passados cinco meses do ajuizamento da ação, o pedido do Ministério Público Eleitoral contra Edilson Carvalho entra em pauta e vai a julgamento na próxima segunda-feira. O parlamentar faz parte da bancada de oposição ao prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB).
Caso o pedido seja considerado procedente quem assumirá a cadeira de Edilson Carvalho, provavelmente será o segundo suplente do PTB José Antonio, que nas eleições de 2008 obteve 188 votos. Isso se deve ao fato do primeiro suplente do partido, empresário Antonio Evandro Reis Antão, que conseguiu 963 votos no pleito passado, também ter deixado o PP e se filiado ao PTB.
Imagem: José Maria Barros
Vereador pode ter mandato cassado por infidelidade partidária
Edilson Alves de Carvalho não é o único vereador de Picos que corre o risco de ter o mandato cassado por infidelidade partidária. Estão na mesma situação José Rinaldo Cabral Pereira Filho (Rinaldinho), que no final de setembro do ano passado trocou o PMDB pelo PSB e José Luís de Carvalho, que na mesma data deixou o PV e se filiou ao PSB. Os dois integram a base de apoio ao governo municipal.
Vereador pode ter mandato cassado por infidelidade partidáriaProcesso
O relator do processo é o juiz Sandro Heleno Soares Santiago. Na defesa do vereador Edilson Alves de Carvalho atuarão os advogados Marcelo Nunes de Sousa Leal e José Moacyr Leal, que também representará o diretório regional do Partido Trabalhista Brasileiro.
Vereador no terceiro mandato, Edilson Alves de Carvalho foi eleito pela primeira vez em 1992. Nas eleições de 1996 e 2000, ele ficou na terceira suplência do seu partido da época, o PPB, mas chegou a assumir o mandato por algum tempo. Voltou a ser eleito em 2004, assumiu a presidência da Câmara Municipal de Picos em 2005 e foi reeleito vereador em 2008, já no PP, com 1.363 votos.
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