Na reta final da disputa pela Prefeitura de São Paulo, a campanha de José Serra (PSDB) começa a distribuir pelo correio, 50 mil panfletos por dia contra o líder nas pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB). O material reproduz dez reportagens que citam irregularidades da vida política do candidato e expõem as relações de seu partido com a Igreja Universal do Reino de Deus.
Durante a campanha, Serra manteve o foco de seus ataques sobre Fernando Haddad (PT) e chegou a protagonizar discussões à distância com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano evitou críticas pesadas a Russomanno na propaganda de TV, mas contratou cabos eleitorais que vão de porta em porta, os chamados "visitadores", para questionar a capacidade do candidato do PRB de administrar a cidade. Agora a equipe tucana acredita que Serra pode absorver um eleitorado disposto a abandonar Russomanno com o material a ser distribuído.
Panfletos de oito páginas serão entregues em bairros do centro expandido, onde o eleitorado tradicionalmente vota em candidatos do PSDB. Serra perdeu votos para Russomanno nessas regiões, segundo as pesquisas.
O material reproduz informações publicadas por jornais e revistas nos últimos meses. Entre as reportagens, estão denúncias de que a campanha de Russomanno utiliza a estrutura da Igreja Universal e de que o candidato do PRB pagou uma funcionária particular com verba pública quando era deputado federal.
A campanha de Serra elaborou o panfleto, mas quem o assina é o diretório estadual do PSDB.
Os tucanos consultaram sua equipe jurídica para evitar que Russomanno tenha elementos para pedir à Justiça Eleitoral o recolhimento do material. Por orientação dos advogados, a equipe de Serra decidiu reproduzir dados negativos do candidato do PRB a título de "esclarecimento".
A estratégia da campanha do PSDB é "direcionar" os ataques, com foco em áreas que concentram eleitores que podem desistir de votar em Russomanno e migrar para Serra. Caso as críticas fossem feitas no programa de TV - um canal mais abrangente, que chega também à periferia tradicionalmente petista -, o eleitorado poderia saltar do candidato do PRB para Haddad.
Serra fez críticas pontuais a seus adversários, ao afirmar que eles deverão "aprender o bê-á-bá" antes de começar a governar e que precisarão "montar na garupa" de seus padrinhos. Em uma palestra na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o tucano também criticou propostas dos rivais: disse que o Bilhete Único Mensal de Haddad é uma "estupidez" e que a ideia de Russomanno de cobrar tarifas de ônibus proporcionais à distância é "cretina".
Durante a campanha, Serra manteve o foco de seus ataques sobre Fernando Haddad (PT) e chegou a protagonizar discussões à distância com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano evitou críticas pesadas a Russomanno na propaganda de TV, mas contratou cabos eleitorais que vão de porta em porta, os chamados "visitadores", para questionar a capacidade do candidato do PRB de administrar a cidade. Agora a equipe tucana acredita que Serra pode absorver um eleitorado disposto a abandonar Russomanno com o material a ser distribuído.
Panfletos de oito páginas serão entregues em bairros do centro expandido, onde o eleitorado tradicionalmente vota em candidatos do PSDB. Serra perdeu votos para Russomanno nessas regiões, segundo as pesquisas.
O material reproduz informações publicadas por jornais e revistas nos últimos meses. Entre as reportagens, estão denúncias de que a campanha de Russomanno utiliza a estrutura da Igreja Universal e de que o candidato do PRB pagou uma funcionária particular com verba pública quando era deputado federal.
A campanha de Serra elaborou o panfleto, mas quem o assina é o diretório estadual do PSDB.
Os tucanos consultaram sua equipe jurídica para evitar que Russomanno tenha elementos para pedir à Justiça Eleitoral o recolhimento do material. Por orientação dos advogados, a equipe de Serra decidiu reproduzir dados negativos do candidato do PRB a título de "esclarecimento".
A estratégia da campanha do PSDB é "direcionar" os ataques, com foco em áreas que concentram eleitores que podem desistir de votar em Russomanno e migrar para Serra. Caso as críticas fossem feitas no programa de TV - um canal mais abrangente, que chega também à periferia tradicionalmente petista -, o eleitorado poderia saltar do candidato do PRB para Haddad.
Serra fez críticas pontuais a seus adversários, ao afirmar que eles deverão "aprender o bê-á-bá" antes de começar a governar e que precisarão "montar na garupa" de seus padrinhos. Em uma palestra na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o tucano também criticou propostas dos rivais: disse que o Bilhete Único Mensal de Haddad é uma "estupidez" e que a ideia de Russomanno de cobrar tarifas de ônibus proporcionais à distância é "cretina".
Ver todos os comentários | 0 |