Em campanha salarial, os servidores do município de Picos promoveram ontem, 25 de agosto, uma paralisação de 24 horas para protestar contra a insensibilidade do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), que teima em não escutar os reclamos da categoria, cujos vencimentos estão congelados desde janeiro de 2005. Eles advertem que caso não haja contraposta digna às suas reivindicações poderão decretar uma greve por tempo indeterminado.
Portando faixas, cartazes e apoio de um carro de som, dezenas de funcionários das várias secretarias, especialmente da Educação, reuniram-se às 08 horas da manhã em frente à sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm) e em seguida dirigiram-se para o pátio lateral do Palácio Coelho Rodrigues – sede do governo municipal, onde realizaram manifestação de protesto.
Além de um expressivo número de servidores, a manifestação contou com a participação das lideranças do movimento e representantes de segmentos da sociedade civil organizada, dentre os quais o padre José Walmir de Lima, coordenador do Muda Picos; suplente de vereador Simão Carvalho Filho (PMDB). Nenhum dos dez vereadores esteve presente para apoiar o movimento.
Por mais de duas horas, lideranças do movimento e servidores revezaram-se ao microfone para criticar a falta de sensibilidade do governo municipal em negociar com a categoria, enquanto outros denunciaram as perseguições e ameaças que estão sofrendo por decidirem lutar por seus direitos.
À tarde, os servidores lotaram o plenário da Câmara Municipal de Picos para cobrar dos vereadores uma posição clara em relação ao Plano de Cargos, Salários e Carreira, que já deveria ter sido votado desde o primeiro semestre, porém, até hoje não saiu do papel.
Dos dez vereadores com assento na casa, três não compareceram à sessão: o presidente Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP) e Antonio Afonso Santos Guimarães (PP). Dos presentes apenas dois usaram a tribuna e a sessão foi encerrada às 16h30 sem que o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Servidores fosse discutido.
Motivos
Segundo o secretário geral do Sindserm, advogado Gláuber Silva, o que motivou a paralisação dos servidores foi à falta de respeito da Prefeitura de Picos para com a elaboração do Plano Geral, tendo em vista que nas reuniões com o sindicato não está comparecendo nenhum representante do município, nem advogado, nem secretário de Administração.
“Estão querendo enfraquecer o movimento, desmobilizar a categoria, protelar a discussão do Plano de Cargos, Carreira e Salário para chegar novembro ou dezembro e alegar que é final de ano, recesso parlamentar, férias e que não existe mais tempo para aprovar a lei”, denunciou Gláuber Silva.
Por outro lado – explicar Gláuber – a manifestação visa questionar a contrapor o mínimo de reajuste que estão propondo para a Educação, que é somente de 7%, quando o reivindicado pelos professores foi de 50%. “Uma vergonha para os milhões de reais do Fundeb que entram todos os meses na conta da Secretaria da Educação”, frisou.
O sindicalista lembra que a folha de pagamento da Educação em Picos é de 700 mil reais mensais, no entanto, segundo levantamento feito pelo Sindserm, o repasse do Fundeb referente ao mês de julho passou de 2 milhões. Sem falar do repasse que a prefeitura tem que fazer por conta das receitas próprias.
“Atualmente a Prefeitura de Picos repassa ilegalmente apenas 5%, quando esse índice deveria ser de 25%. Então, se somar esse dinheiro das receitas próprias, mais os recursos do Fundeb, dar tranquilamente para o município oferecer 40% ou 50% de reajuste para os servidores”, argumenta Gláuber Silva.
Imagem: José Maria Barros/GP1Dezenas de servidores participaram da manifestação
Portando faixas, cartazes e apoio de um carro de som, dezenas de funcionários das várias secretarias, especialmente da Educação, reuniram-se às 08 horas da manhã em frente à sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm) e em seguida dirigiram-se para o pátio lateral do Palácio Coelho Rodrigues – sede do governo municipal, onde realizaram manifestação de protesto.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes criticam política salarial do prefeito Gil
Além de um expressivo número de servidores, a manifestação contou com a participação das lideranças do movimento e representantes de segmentos da sociedade civil organizada, dentre os quais o padre José Walmir de Lima, coordenador do Muda Picos; suplente de vereador Simão Carvalho Filho (PMDB). Nenhum dos dez vereadores esteve presente para apoiar o movimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professora diz que sofre ameaças por participar do movimento
Por mais de duas horas, lideranças do movimento e servidores revezaram-se ao microfone para criticar a falta de sensibilidade do governo municipal em negociar com a categoria, enquanto outros denunciaram as perseguições e ameaças que estão sofrendo por decidirem lutar por seus direitos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Protesto reúne dezenas de servidores
À tarde, os servidores lotaram o plenário da Câmara Municipal de Picos para cobrar dos vereadores uma posição clara em relação ao Plano de Cargos, Salários e Carreira, que já deveria ter sido votado desde o primeiro semestre, porém, até hoje não saiu do papel.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores lotam plenário da Câmara
Dos dez vereadores com assento na casa, três não compareceram à sessão: o presidente Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP) e Antonio Afonso Santos Guimarães (PP). Dos presentes apenas dois usaram a tribuna e a sessão foi encerrada às 16h30 sem que o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Servidores fosse discutido.
Motivos
Segundo o secretário geral do Sindserm, advogado Gláuber Silva, o que motivou a paralisação dos servidores foi à falta de respeito da Prefeitura de Picos para com a elaboração do Plano Geral, tendo em vista que nas reuniões com o sindicato não está comparecendo nenhum representante do município, nem advogado, nem secretário de Administração.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Sindicalista critica omissão dos vereadores
“Estão querendo enfraquecer o movimento, desmobilizar a categoria, protelar a discussão do Plano de Cargos, Carreira e Salário para chegar novembro ou dezembro e alegar que é final de ano, recesso parlamentar, férias e que não existe mais tempo para aprovar a lei”, denunciou Gláuber Silva.
Por outro lado – explicar Gláuber – a manifestação visa questionar a contrapor o mínimo de reajuste que estão propondo para a Educação, que é somente de 7%, quando o reivindicado pelos professores foi de 50%. “Uma vergonha para os milhões de reais do Fundeb que entram todos os meses na conta da Secretaria da Educação”, frisou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores promovem protesto no pátio da prefeitura
O sindicalista lembra que a folha de pagamento da Educação em Picos é de 700 mil reais mensais, no entanto, segundo levantamento feito pelo Sindserm, o repasse do Fundeb referente ao mês de julho passou de 2 milhões. Sem falar do repasse que a prefeitura tem que fazer por conta das receitas próprias.
“Atualmente a Prefeitura de Picos repassa ilegalmente apenas 5%, quando esse índice deveria ser de 25%. Então, se somar esse dinheiro das receitas próprias, mais os recursos do Fundeb, dar tranquilamente para o município oferecer 40% ou 50% de reajuste para os servidores”, argumenta Gláuber Silva.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |