Depois de percorrerem 154 quilômetros a pé e passar por nove municípios, os participantes da 10ª Marcha Contra a Corrupção e Pela Vida, promovida pela Força Tarefa Popular, chegaram à cidade de Picos na manhã desta terça-feira, 26 de julho. Com faixas e cartazes, eles percorreram as principais ruas e avenidas do centro e se dirigiram até a Câmara de Vereadores para fazer um trabalho de fiscalização nos balancetes da prefeitura.
A exemplo do que aconteceu ano passado, ao chegarem ao destino os manifestantes encontraram o prédio da Câmara Municipal de Picos fechado e, foram informados pelo vigilante que tanto os vereadores como os servidores estavam em recesso, portanto, a fiscalização não poderia acontecer.
O coordenador da Força Tarefa Popular (FTP), advogado Arimatéia Dantas, criticou a postura da presidência da Câmara e ameaçou denunciar o fato ao Ministério Público. Foi quando o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), decidiu, por conta própria, mandar abrir as dependências da casa e oferecer o seu gabinete para que fosse feita a fiscalização nos balancetes enviados pelo prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB).
A partir daí, os membros da Força Tarefa Popular deram início ao trabalho de fiscalização nas contas da prefeitura de Picos. A análise da documentação teve prosseguimento durante toda à tarde de hoje e será concluída nesta quarta-feira, 27, com o apoio de uma comissão formada por advogados, contadores, representantes de entidades de classes e vereadores.
Segundo o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), que está participando da mobilização de fiscalização nos balancetes, ao final do trabalho será elaborado um relatório contendo todas as irregularidades encontradas e a documentação enviada para o Tribunal de Contas do Estado e demais órgãos responsáveis pelo controle do dinheiro público.
Marcha
Para o advogado Arimatéia Dantas, coordenador da FTP, a 10ª edição da Marcha Contra a Corrupção e Pela Vida foi positiva, mesmo diante das dificuldades enfrentadas durante o percurso. “Mobilizamos muita gente, constatamos irregularidades na execução de obras e vamos requisitar a abertura de inquérito civil público para apurar as responsabilidades e pedir punição para os infratores”, anunciou.
Especificamente sobre a passagem da Marcha por Picos, ele disse que ficou triste com alguns episódios, como, por exemplo, a recusa da secretária municipal da Educação em não fornecer os balancetes para serem analisados e também encontrar o prédio da Câmara de Vereadores fechado mais uma vez, repetindo o que ocorreu ano passado.
“A Câmara Legislativa é um órgão público e, independente dos vereadores estarem de recesso ou não, tem que ficar aberta e os balancetes à disposição da população para que ela fiscalize se o dinheiro do povo está sendo aplicado corretamente pelo gestor, mas infelizmente não é isso que acontece em Picos”, lamentou.
Presente ao ato, o padre José Walmir de Lima destacou o esforço que os caminheiros e organizadores da marcha tiveram, enfrentando dificuldades e obstáculos, mas confiantes e com determinação perseveraram no ideal de cobrar mais transparência com a coisa pública. “Com isso, eles conseguiram o apoio da população que clama por mudanças”, ressaltou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Arimatéia Dantas comanda marcha pelas ruas de Picos
A exemplo do que aconteceu ano passado, ao chegarem ao destino os manifestantes encontraram o prédio da Câmara Municipal de Picos fechado e, foram informados pelo vigilante que tanto os vereadores como os servidores estavam em recesso, portanto, a fiscalização não poderia acontecer.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes encontraram a Câmara fechada
O coordenador da Força Tarefa Popular (FTP), advogado Arimatéia Dantas, criticou a postura da presidência da Câmara e ameaçou denunciar o fato ao Ministério Público. Foi quando o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), decidiu, por conta própria, mandar abrir as dependências da casa e oferecer o seu gabinete para que fosse feita a fiscalização nos balancetes enviados pelo prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB).
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes cobram balancetes da Secretaria da Educação
A partir daí, os membros da Força Tarefa Popular deram início ao trabalho de fiscalização nas contas da prefeitura de Picos. A análise da documentação teve prosseguimento durante toda à tarde de hoje e será concluída nesta quarta-feira, 27, com o apoio de uma comissão formada por advogados, contadores, representantes de entidades de classes e vereadores.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestantes recebem apoio da população
Segundo o vereador Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), que está participando da mobilização de fiscalização nos balancetes, ao final do trabalho será elaborado um relatório contendo todas as irregularidades encontradas e a documentação enviada para o Tribunal de Contas do Estado e demais órgãos responsáveis pelo controle do dinheiro público.
Marcha
Para o advogado Arimatéia Dantas, coordenador da FTP, a 10ª edição da Marcha Contra a Corrupção e Pela Vida foi positiva, mesmo diante das dificuldades enfrentadas durante o percurso. “Mobilizamos muita gente, constatamos irregularidades na execução de obras e vamos requisitar a abertura de inquérito civil público para apurar as responsabilidades e pedir punição para os infratores”, anunciou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Marcha percorreu principais ruas de Picos
Especificamente sobre a passagem da Marcha por Picos, ele disse que ficou triste com alguns episódios, como, por exemplo, a recusa da secretária municipal da Educação em não fornecer os balancetes para serem analisados e também encontrar o prédio da Câmara de Vereadores fechado mais uma vez, repetindo o que ocorreu ano passado.
Imagem: José Maria Barros/GP1Parada em frente a prefeitura de Picos
“A Câmara Legislativa é um órgão público e, independente dos vereadores estarem de recesso ou não, tem que ficar aberta e os balancetes à disposição da população para que ela fiscalize se o dinheiro do povo está sendo aplicado corretamente pelo gestor, mas infelizmente não é isso que acontece em Picos”, lamentou.
Presente ao ato, o padre José Walmir de Lima destacou o esforço que os caminheiros e organizadores da marcha tiveram, enfrentando dificuldades e obstáculos, mas confiantes e com determinação perseveraram no ideal de cobrar mais transparência com a coisa pública. “Com isso, eles conseguiram o apoio da população que clama por mudanças”, ressaltou.
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