O modelo de escolha do candidato tucano à sucessão ao Palácio do Planalto, em 2014, deverá passar pela deliberação do Conselho Político do PSDB, instância partidária criada este ano e que reúne os caciques da legenda. O presidente nacional da sigla, Sérgio Guerra, reconduzido no último sábado ao cargo, explicou que caberá à essa estrutura, classificada por ele de "orientadora", deliberar sobre questões de âmbito nacional relacionadas a coligações e eventuais fusões partidárias, prévias e escolha de candidatos.
Guerra ressaltou que a instância partidária foi reestruturada para que seja acionada pela Executiva Nacional do PSDB em discussões sobre "temas importantes" e lembrou que hoje essas questões passam pela audiência das lideranças que irão integrar o Conselho Político. "O objetivo é que a Executiva Nacional do PSDB possa, em relação a temas mais importantes, recorrer ao Conselho Político do PSDB, para que ele decida e, nessa instância, haja uma maior discussão", disse o tucano. "Ninguém resolve essas questões senão com a audiência das pessoas que estão nesse Conselho Político. Criou-se essa instância partidária para que essas questões sejam deliberadas", afirmou.
O líder tucano informou que ainda não foi discutido no âmbito partidário se a estrutura contará com uma espécie de orçamento próprio, mas disse acreditar que ela terá um gasto moderado. "Isso ainda não foi discutido. É claro que ela será ajudada, terá uma contribuição". Ele afirmou ainda não acreditar no risco de haver confrontos de poder entre o Conselho Político e a Executiva Nacional, como alegam alguns integrantes do PSDB. "É um risco secreto, eu não o conheço. Até porque o Conselho Político do PSDB será plural", avaliou. A instância partidária, que será presidida por José Serra, será integrada pelo presidente nacional do PSDB, pelos governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo senador Aécio Neves (MG).
Na avaliação de Guerra, o senador mineiro não saiu nem mais forte nem mais fraco da escolha da nova Executiva Nacional do PSDB, que tem em postos-chave tucanos que seriam simpáticos ao lançamento de seu nome à sucessão presidencial. "O Aécio Neves estava muito bem no partido e continua muito bem no partido. Nada mudou". Em relação a José Serra, o presidente nacional do PSDB considera que o ex-governador irá desempenhar papel importante no comando do Conselho Político. "Sem dúvida é um dos líderes mais centrais da nossa oposição", elogiou.
Aliança
O presidente do PSDB afastou a hipótese de uma "aliança compulsória" entre PSDB e DEM nas eleições municipais de 2012, proposta defendida por algumas lideranças do Democratas. "Nada compulsório, mas a nossa prioridade é de uma aliança com o DEM e com o PPS onde for possível". O tucano descartou também, pelo menos por enquanto, uma fusão entre as siglas de oposição. "Não está na pauta e, neste instante, o que cabe é reforçar os partidos, ao invés de marcar data para a extinção. Isso não ajuda na organização de partido nenhum", disse. "Eu acho que, depois das eleições municipais, nós vamos ter de conversar de novo. Não somente com esses partidos, mas com vários partidos".
No comando do PSDB, o líder tucano acredita que terá como maiores desafios unir a legenda e reforçar junto à população a identidade da sigla. Ele defendeu ainda que o partido busque o que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou de a nova classe média. "As áreas que são mais independentes, que não dependem hoje do Estado".
Guerra ressaltou que a instância partidária foi reestruturada para que seja acionada pela Executiva Nacional do PSDB em discussões sobre "temas importantes" e lembrou que hoje essas questões passam pela audiência das lideranças que irão integrar o Conselho Político. "O objetivo é que a Executiva Nacional do PSDB possa, em relação a temas mais importantes, recorrer ao Conselho Político do PSDB, para que ele decida e, nessa instância, haja uma maior discussão", disse o tucano. "Ninguém resolve essas questões senão com a audiência das pessoas que estão nesse Conselho Político. Criou-se essa instância partidária para que essas questões sejam deliberadas", afirmou.
O líder tucano informou que ainda não foi discutido no âmbito partidário se a estrutura contará com uma espécie de orçamento próprio, mas disse acreditar que ela terá um gasto moderado. "Isso ainda não foi discutido. É claro que ela será ajudada, terá uma contribuição". Ele afirmou ainda não acreditar no risco de haver confrontos de poder entre o Conselho Político e a Executiva Nacional, como alegam alguns integrantes do PSDB. "É um risco secreto, eu não o conheço. Até porque o Conselho Político do PSDB será plural", avaliou. A instância partidária, que será presidida por José Serra, será integrada pelo presidente nacional do PSDB, pelos governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo senador Aécio Neves (MG).
Na avaliação de Guerra, o senador mineiro não saiu nem mais forte nem mais fraco da escolha da nova Executiva Nacional do PSDB, que tem em postos-chave tucanos que seriam simpáticos ao lançamento de seu nome à sucessão presidencial. "O Aécio Neves estava muito bem no partido e continua muito bem no partido. Nada mudou". Em relação a José Serra, o presidente nacional do PSDB considera que o ex-governador irá desempenhar papel importante no comando do Conselho Político. "Sem dúvida é um dos líderes mais centrais da nossa oposição", elogiou.
Aliança
O presidente do PSDB afastou a hipótese de uma "aliança compulsória" entre PSDB e DEM nas eleições municipais de 2012, proposta defendida por algumas lideranças do Democratas. "Nada compulsório, mas a nossa prioridade é de uma aliança com o DEM e com o PPS onde for possível". O tucano descartou também, pelo menos por enquanto, uma fusão entre as siglas de oposição. "Não está na pauta e, neste instante, o que cabe é reforçar os partidos, ao invés de marcar data para a extinção. Isso não ajuda na organização de partido nenhum", disse. "Eu acho que, depois das eleições municipais, nós vamos ter de conversar de novo. Não somente com esses partidos, mas com vários partidos".
No comando do PSDB, o líder tucano acredita que terá como maiores desafios unir a legenda e reforçar junto à população a identidade da sigla. Ele defendeu ainda que o partido busque o que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou de a nova classe média. "As áreas que são mais independentes, que não dependem hoje do Estado".
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