Referência por longos anos no atendimento à saúde em toda a região de Picos, o Hospital Regional Justino Luz corre sérios riscos de fechar as portas, prejudicando uma população de mais de 300 mil habitantes. O alerta foi feito na última sexta-feira, 6 de maio, pelo presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM) e prefeito de Bocaina, médico Francisco Macedo Neto, durante encontro com a secretária estadual de Saúde, deputada Lilian Martins (PSB).
Segundo Francisco Macedo, o Hospital Regional Justino Luz está à falência. “Não tem licença da Vigilância Sanitária, o Conselho Regional de Medicina já ameaçou fechá-lo, perdeu a sua resolutividade, está um caos. Criou-se a ‘ambulançoterapia’ no sentido Picos a Teresina, prejudicando e sobrecarregando também os hospitais da capital”, denunciou.
Francisco Macedo lembra que há 30 anos quando chegou a Picos como médico, o Hospital Regional Justino Luz tinha muito mais resolutividade do que hoje, ou seja, ao invés de estarmos 60 anos à frente estamos é 30 anos para trás.
De acordo com Francisco Macedo, esta é a realidade da unidade, que se reflete na região inteira, pois atrasa a marcação de exames pelas prefeituras, atrasa o transporte de doentes pelo Samu que está sendo implantado em várias cidades do estado e tem como referência o Hospital Regional Justino Luz.
“Mas referência de quê? Você pega um doente acidentado, politraumatizado e traz para o Hospital Regional Justino Luz para ser jogado dentro de uma ambulância sem a menor condição de transporte para mandar para Teresina e morrer na estada. Portanto, não é essa a saúde que nós queremos, não é esse o hospital que merecemos, que teve resolutividade no passado”, frisou Francisco Macedo.
Sugestões
Como sugestões o presidente da APPM defende a melhoria de toda a capacidade técnica e administrativa, de material, de pessoal, de UTI, de equipamento, dar condição para que o profissional possa desempenhar o seu trabalho dentro de um padrão de resolutividade. “E a Secretaria de Estado da Saúde tem a força e o podar para fazer, porque, se não o fizer, o Hospital Regional Justino Luz será fechado pelas instituições”, alerta Francisco Macedo.
Ele lembra ainda que hoje muitas vezes chega num plantão no Hospital Regional Justino Luz e não encontra nenhum colega dentro desse plantão. “30 anos atrás tínhamos um anestesista, um cirurgião, um obstetra. Só eram encaminhados para Teresina os politraumatizados com lesão neurológica, ou então a parte de ortopedia. Até traumatologia tinha resolutividade aqui e atualmente isso não está acontecendo. Então, no tempo da modernidade em vez de avançarmos estamos é retroagindo. Aonde iremos parar?” indaga.
Imagem: José Maria Barros/GP1Secretária de Saúde anuncia mais apoio a direção do HRJL
Segundo Francisco Macedo, o Hospital Regional Justino Luz está à falência. “Não tem licença da Vigilância Sanitária, o Conselho Regional de Medicina já ameaçou fechá-lo, perdeu a sua resolutividade, está um caos. Criou-se a ‘ambulançoterapia’ no sentido Picos a Teresina, prejudicando e sobrecarregando também os hospitais da capital”, denunciou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Construído no início da década de 70 HRJL está obsoleto
Francisco Macedo lembra que há 30 anos quando chegou a Picos como médico, o Hospital Regional Justino Luz tinha muito mais resolutividade do que hoje, ou seja, ao invés de estarmos 60 anos à frente estamos é 30 anos para trás.
Imagem: José Maria Barros/GP1Presidente da APPM diz que Hospital Regional Justino Luz poderá ser fechado a qualquer momento
De acordo com Francisco Macedo, esta é a realidade da unidade, que se reflete na região inteira, pois atrasa a marcação de exames pelas prefeituras, atrasa o transporte de doentes pelo Samu que está sendo implantado em várias cidades do estado e tem como referência o Hospital Regional Justino Luz.
“Mas referência de quê? Você pega um doente acidentado, politraumatizado e traz para o Hospital Regional Justino Luz para ser jogado dentro de uma ambulância sem a menor condição de transporte para mandar para Teresina e morrer na estada. Portanto, não é essa a saúde que nós queremos, não é esse o hospital que merecemos, que teve resolutividade no passado”, frisou Francisco Macedo.
Sugestões
Como sugestões o presidente da APPM defende a melhoria de toda a capacidade técnica e administrativa, de material, de pessoal, de UTI, de equipamento, dar condição para que o profissional possa desempenhar o seu trabalho dentro de um padrão de resolutividade. “E a Secretaria de Estado da Saúde tem a força e o podar para fazer, porque, se não o fizer, o Hospital Regional Justino Luz será fechado pelas instituições”, alerta Francisco Macedo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Pronto Socorro do HRJL não atende mais a demanda
Ele lembra ainda que hoje muitas vezes chega num plantão no Hospital Regional Justino Luz e não encontra nenhum colega dentro desse plantão. “30 anos atrás tínhamos um anestesista, um cirurgião, um obstetra. Só eram encaminhados para Teresina os politraumatizados com lesão neurológica, ou então a parte de ortopedia. Até traumatologia tinha resolutividade aqui e atualmente isso não está acontecendo. Então, no tempo da modernidade em vez de avançarmos estamos é retroagindo. Aonde iremos parar?” indaga.
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