Anunciado como antídoto para os diversos problemas enfrentados pela comunidade picoense no tocante a qualidade no atendimento a saúde, o Centro Integrado de Referência Médica de Picos nunca saiu do papel. Iniciada em fevereiro de 2010, a obra foi paralisada em seguida e está há mais de um ano abandonada.
Enquanto isso, a comunidade de Picos e de cerca de 60 municípios vizinhos padecem em longas filas no Hospital Regional Justino Luz em busca de um atendimento que geralmente nunca chega a contento por diversos fatores, dentre os quais falta de capacidade técnica da unidade, estrutura física defasada, recursos insuficientes e até mesmo pelo número reduzido de profissionais especializados.
Para comprovar o descaso com a coisa pública, a reportagem do Portal GP1 visitou in loco o terreno onde deveria ser construído o novo Hospital Regional de Picos e constatou que pouca coisa foi feita. O local, situado às margens da BR-316, bairro Paraibinha, Zona Leste da cidade, já esta cheio de mato, que chega a cobrir parte da placa com as informações técnicas sobre a obra.
Pelo projeto apresentado à comunidade, o Centro de Referência Médica de Picos seria construído integrado a Policlínica Especializada e, quando concluído se constituiria no mais moderno hospital do interior do Piauí. Seriam investidos recursos da ordem de 30 milhões, 850 mil, 175 reais e 89 centavos, que viriam do Tesouro Estadual Funsaúde.
De acordo com o Diário Oficial do Estado, edição do dia 13 de janeiro de 2010, a empresa vencedora da licitação foi a Construtora Tajra Melo Ltda, que iniciou a obra em fevereiro do mesmo ano, tendo um prazo de execução para construção da estrutura física do centro médico de 540 dias, algo em torno de 1 ano e 6 meses. No entanto, pouco tempo depois o serviço foi paralisado e assim permanece até hoje.
Pedra fundamental
Ao lado do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), do deputado Kleber Eulálio, que na época ainda eram aliados, e de várias outras autoridades, o então secretário estadual de Saúde e atual deputado federal pelo Piauí, Assis Carvalho (PT), lançou às 11 horas da manhã do dia 10 de março de 2010 a pedra fundamental e apresentou a obra do Centro Integrado de Referência Médica de Picos.
Na oportunidade, Assis Carvalho explicou que o hospital funcionaria integrado a Policlínica Especializada de Picos, oferecendo aos usuários do SUS conforto e serviços de qualidade, além de um atendimento mais humanizado. Pelos cálculos do então secretário de saúde, seriam beneficiadas mais de 450 mil pessoas de 60 municípios da região e os recursos para construção da obra viriam dos governos estadual e federal, com contribuição da prefeitura de Picos, que fez a doação do terreno.
Durante a solenidade, o então secretário de Saúde Assis Carvalho apresentou a maquete eletrônica do novo hospital de Picos, que teria 284 leitos sendo 260 de enfermaria e 24 leitos de UTI neonatal, pediátrica e adulto -, quatro salas de parto normal, central de processamento de resíduos, auditório com 150 lugares, refeitório, biblioteca e toda a estrutura de um hospital escola, de média e alta complexidade, o que certamente contribuiria para ampliar e modernizar o atendimento de saúde na região.
Diante da possibilidade de contar com um novo e moderno hospital que viria suprir uma deficiência de longos anos, a comunidade picoense ficou eufórica e na época apoiou em peso a iniciativa do governo estadual, em parceria com a prefeitura local. Porém, passado mais de um ano e percebendo que quase nada feito, e ainda por cima a obra está paralisada e sem perspectiva de recomeçar, somente o que restou foi decepção e frustração.
Imagem: José Maria Barro/GP1Mato já toma conta do local onde seria construido o novo hospital
Enquanto isso, a comunidade de Picos e de cerca de 60 municípios vizinhos padecem em longas filas no Hospital Regional Justino Luz em busca de um atendimento que geralmente nunca chega a contento por diversos fatores, dentre os quais falta de capacidade técnica da unidade, estrutura física defasada, recursos insuficientes e até mesmo pelo número reduzido de profissionais especializados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Placa anuncia prazo de conclusão da obra, que nunca saiu do papel
Para comprovar o descaso com a coisa pública, a reportagem do Portal GP1 visitou in loco o terreno onde deveria ser construído o novo Hospital Regional de Picos e constatou que pouca coisa foi feita. O local, situado às margens da BR-316, bairro Paraibinha, Zona Leste da cidade, já esta cheio de mato, que chega a cobrir parte da placa com as informações técnicas sobre a obra.
Pelo projeto apresentado à comunidade, o Centro de Referência Médica de Picos seria construído integrado a Policlínica Especializada e, quando concluído se constituiria no mais moderno hospital do interior do Piauí. Seriam investidos recursos da ordem de 30 milhões, 850 mil, 175 reais e 89 centavos, que viriam do Tesouro Estadual Funsaúde.
Imagem: José Maria Barros/GP1Obra está paralisada há mais de um ano
De acordo com o Diário Oficial do Estado, edição do dia 13 de janeiro de 2010, a empresa vencedora da licitação foi a Construtora Tajra Melo Ltda, que iniciou a obra em fevereiro do mesmo ano, tendo um prazo de execução para construção da estrutura física do centro médico de 540 dias, algo em torno de 1 ano e 6 meses. No entanto, pouco tempo depois o serviço foi paralisado e assim permanece até hoje.
Pedra fundamental
Ao lado do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), do deputado Kleber Eulálio, que na época ainda eram aliados, e de várias outras autoridades, o então secretário estadual de Saúde e atual deputado federal pelo Piauí, Assis Carvalho (PT), lançou às 11 horas da manhã do dia 10 de março de 2010 a pedra fundamental e apresentou a obra do Centro Integrado de Referência Médica de Picos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Fragrante da solenidade de lançamento da Pedra Fundamental do novo Hospital Regional de Picos
Na oportunidade, Assis Carvalho explicou que o hospital funcionaria integrado a Policlínica Especializada de Picos, oferecendo aos usuários do SUS conforto e serviços de qualidade, além de um atendimento mais humanizado. Pelos cálculos do então secretário de saúde, seriam beneficiadas mais de 450 mil pessoas de 60 municípios da região e os recursos para construção da obra viriam dos governos estadual e federal, com contribuição da prefeitura de Picos, que fez a doação do terreno.
Durante a solenidade, o então secretário de Saúde Assis Carvalho apresentou a maquete eletrônica do novo hospital de Picos, que teria 284 leitos sendo 260 de enfermaria e 24 leitos de UTI neonatal, pediátrica e adulto -, quatro salas de parto normal, central de processamento de resíduos, auditório com 150 lugares, refeitório, biblioteca e toda a estrutura de um hospital escola, de média e alta complexidade, o que certamente contribuiria para ampliar e modernizar o atendimento de saúde na região.
Imagem: José Maria Barro/GP1Vista atual do local onde seria construído novo Hospital Regional de Picos
Diante da possibilidade de contar com um novo e moderno hospital que viria suprir uma deficiência de longos anos, a comunidade picoense ficou eufórica e na época apoiou em peso a iniciativa do governo estadual, em parceria com a prefeitura local. Porém, passado mais de um ano e percebendo que quase nada feito, e ainda por cima a obra está paralisada e sem perspectiva de recomeçar, somente o que restou foi decepção e frustração.
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