Reforma de prédio atrasa e período letivo da Uespi em Picos não tem data para começar

A propalada reforma do anexo do Centro de Educação Profissional Petrônio Portela – Premen, que foi cedido pela Secretaria da Educação a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus de Picos, atrasou e os alunos da instituição correm sérios riscos de perder o primeiro semestre do ano letivo de 2011 por não terem local disponível para assistir as aulas.

O anúncio da reforma do prédio foi feito pelo diretor de ensino profissionalizante da Secretaria Estadual da Educação Reynaldo Lopes, durante visita a Picos no dia 27 de janeiro, porém, o serviço somente teve início segunda-feira passada, 14 de março e, de acordo com César, responsável técnico pela obra, a previsão de conclusão do serviço é de seis meses.
A empresa vencedora da licitação foi a Paulo Lopes Construção, mas o serviço será executado em parceria com a Construtora Santa Inês. Na reforma completa do Premen, serão investidos recursos da ordem de 1 milhão e 800 mil reais, incluindo o anexo que foi cedido para Uespi que estava prestes a cair tamanho era o seu abandono.

Segundo os responsáveis técnicos pela obra, a previsão de conclusão do serviço é de seis meses, mas não garantem que o cronograma será cumprido de acordo com o previsto. No anexo cedido a Uespi, foi encontrado infiltração de água em algumas salas, por isso elas terão que ser demolidas e construídas novamente. As demais salas terão que passar por uma reforma completa no teto e também nas instalações elétricas e sanitárias.
A reforma completa do prédio do Premen constará da construção de auditório, laboratórios, quadra de esportes, cantina e recuperação de toda a estrutura do teto, que será levantado. Segundo o responsável técnico pela obra César, tudo isso demanda tempo, portanto, ele disse que não faria uma previsão de quando o anexo estaria pronto para ser cedido a Uespi. “Isso só quem poder dizer é o engenheiro e proprietário da construtora Paulo Lopes”, justificou.

Como o Campus da Uespi no bairro Junco não comporta todos os alunos da instituição, em torno de 3 mil, muitos deles correm o risco de perder o primeiro período letivo de 2011, atrasando em pelo menos seis meses a conclusão do curso.
Por outro lado, como o reitor da Uespi Carlos Alberto Pereira já descartou a possibilidade de alugar prédios particulares por falta de recursos, não restará aos alunos da instituição em Picos outra saída que não seja esperar pela conclusão da reforma do anexo do Premen, cujas obras tiveram início na última segunda-feira, 14 de março, ou então pressionar o governo a ceder outro local, de preferência a Escola Normal Oficial de Picos, que tem salas ociosas, principalmente no turno da noite.

Prédio do Junco

No último dia 21 de fevereiro, o reitor da Uespi Carlos Alberto Pereira garantiu que a obra de reforma do prédio da instituição no bairro Junco seria retomada em breve e anunciou para julho a sua conclusão. Entretanto, quase um mês depois do anúncio, nada foi feito e não se tem conhecimento da presença de algum operário no local.