Com três eleições acachapantes no primeiro turno (Pernambuco, Ceará e Espírito Santo), o PSB ganhou musculatura nas urnas e já pressiona nos bastidores por espaço maior na Esplanada dos Ministérios caso Dilma Rousseff (PT) seja eleita presidente da República.
Aliado do governo Lula, o partido disputa o segundo turno em outros três Estados: Paraíba, Piauí e Amapá. Desses, terminou em primeiro lugar nos dois primeiros.
Com base nas eleições decididas no primeiro turno, o PSB comandará 10,7% do eleitorado do país. Se vencer as três eleições em aberto no segundo turno, esse número pode chegar a 14,6%.
Na Câmara dos Deputados, o partido sai das urnas como o que mais cresceu proporcionalmente (26%), subindo de 27 para 34 deputados. A sigla já ameaça o DEM, que, quando ainda era PFL, chegou a ter mais de 100 representantes, em 1998, e agora elegeu 43 deputados.
No Senado, foram três eleitos pelo PSB, um a mais do que na composição atual: Rodrigo Rollemberg (DF), Lídice da Mata (BA) e Antonio Carlos Valladares (SE).
"Acabando as eleições, conversaremos sobre a composição, mas é evidente que merece mais espaço", afirma o deputado federal gaúcho Beto Albuquerque, que teve mais de 200 mil votos.
Hoje, o PSB comanda o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Secretaria de Portos. Um dos alvos da sigla num eventual governo Dilma é ampliar o controle do Porto de Santos (SP). Nos bastidores, já há disputa com aliados de Michel Temer (PMDB), vice de Dilma, que cobram o comando do porto.
Com reserva, lideranças defendem que o PSB administre três ministérios. A lista começa pelo Ministério da Integração Nacional, que destina verbas ao Nordeste. Com informações da Folha de São Paulo.
Política
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