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Política

Líder do governo Wellington Dias declara apoio a Carlos Alberto para reitor da UESPI

"Hoje é muito difícil se comunicar com a direção da UESPI. Pessoas que faziam parte da atual administração foram convidadas a se retirar"

A Universidade Estadual do Piauí - UESPI está em processo eleitoral para escolha do novo reitor da Instituição. A eleição será realizada no dia 12 de Novembro e o eleito comandará a Universidade pelos próximos quatro anos. Quatro chapas participam do processo eleitoral.

A reportagem do Portal GP1 entrevistou o líder do Governo Wellington Dias na Assembléia Legislativa, o deputado estadual, Cícero Magalhães (PT) sobre o processo de escolha do novo reitor da Instituição.


GP1 - Como o senhor avalia o processo eleitoral na UESPI?

Cícero Magalhães - Eu não voto, mais temos direito de externar a nossa opinião. Entendo que a UESPI não é só dos docentes e discentes e sim de toda sociedade, por isso percebemos que a eleição na Universidade Estadual do Piauí é um ato de extrema democracia.

GP1 - Em sua opinião quais são os principais problemas enfrentados pela UESPI?

Cícero Magalhães - Na verdade a UESPI tem alguns problemas que nós nem podemos culpar a Valéria Madeira porque a Universidade quando foi criada era muito grande, expandiu-se demais e tinha a questão da qualidade. Qualidade esta que vem melhorado e não podemos negar. A companheira Oneide Rocha quando lá esteve criou critérios para tudo, antes as pessoas iam para fora do país passava num curso qualquer, às vezes nem se matriculavam, e no outro dia já estavam como alunos da UESPI. Outra ressalva que posso fazer é no avanço da credibilidade da Instituição. Mas temos consciência que precisamos melhorar em termos de acessibilidade da sociedade na Universidade Estadual do Piauí.

GP1 - Como resolver esses problemas?

Cícero Magalhães - O diálogo com a direção da UESPI tem que ser mais fácil. Hoje é muito difícil se comunicar com a direção da UESPI. Inclusive estou sabendo de algumas pessoas que faziam parte da atual administração e foram convidados a se retirar. Isso significa dizer que os relacionamentos externos e internos não são bons, por isso entendo que é necessário mudar, a UESPI é um órgão público e como tal tem que ser acessível e o atendimento tem que ser digno a todos que a ela procuram.

GP1 - Que candidato o senhor apóia para reitoria da UESPI?

Cícero Magalhães - Temos ajudado de certa forma ao candidato Carlos Alberto (foto). Pessoas que são ligadas a mim e tem voto na UESPI estou reforçando o pedido para ele [Carlos Alberto] e orientando que votem na mudança. Dessa forma quem ganha é a sociedade e toda comunidade acadêmica.

GP1 - A Lei Federal Nº 9.192, de 21 de Dezembro de 1995, diz que para concorrer ao cargo de reitor é necessário o professor ser Adjunto nível-4 ou titular (Os dois cargos mais elevados da carreira docente) ou ainda professor doutor. Já o Estatuto da UESPI e o Regimento Eleitoral disciplinam que basta apenas o professor ter 5 anos de atividade na UESPI para ser candidato. O senhor não acha que o Estatuto da UESPI está infringindo uma Lei Federal?

Cícero Magalhães - Não sei se o Carlos Alberto e a Valéria têm essas qualificações, mais quero acreditar que eles como conhecedores da lei tem obrigação a cima de tudo respeitá-la. Acredito que a Lei não foi infringida.

GP1 - Dos quatro candidatos apenas a atual reitora, Valéria Madeira não preenche esse requisito, como o senhor avalia essa situação?

Cícero Magalhães - Eu espero que você não esteja me dando uma notícia verdadeira, mas não tenho motivos para desconfiar de você. E se assim for fazer o que.

GP1 - Porque então o Poder Legislativo não disciplina através de uma Lei Estadual, a eleição para reitor da UESPI?

Cícero Magalhães - É uma boa idéia, podemos ver essa possibilidade e fazer um estudo. Quem sabe no futuro aprofundarmos até chegar a uma conclusão.

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