Nesta terça-feira, 13 de agosto, completam dez anos do trágico acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que concorria à Presidência da República à época. Outras seis pessoas que estavam no avião que caiu também morreram.

Neto do ex-governador Miguel Arraes, um dos maiores líderes políticos de Pernambuco, Eduardo Campos ingressou na política em 1990, ao ser eleito deputado estadual. Em 1994, se tornou deputado federal pela primeira vez, exercendo três mandatos na Câmara. Nesse período, chegou a ser ministro da Ciência e Tecnologia no Governo Lula (PT).

Foto: Reprodução
Eduardo Campos

Em 2006, Eduardo Campos foi eleito governador do Pernambuco, sendo reeleito em 2010. Ele renunciou ao cargo em abril de 2014, para se dedicar à campanha a Presidência da República, tendo Marina Silva como vice.

Acidente aéreo

Em 13 de agosto de 2014, Eduardo Campos embarcou em um avião modelo Cessna Citation, que havia saído do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por volta das 9h, com destino ao município de Guarujá (SP), para cumprir agenda de campanha. A aeronave era um jato executivo com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes.

Por volta das 10h, o avião caiu sobre uma área residencial na cidade de Santos (SP), sem deixar sobreviventes.

Em janeiro de 2016, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou o relatório final da investigação do acidente, que concluiu que uma série de fatores causaram a queda da aeronave: falha humana, condições inapropriadas para a operação no aeródromo e desorientação visual.

Eduardo Campos morreu aos 49 anos, na mesma data em que faleceu o avô Miguel Arraes, morto em 2005 aos 88 anos. Ele deixou a esposa, Reata de Andrade Lima, com quem teve cinco filhos, entre eles o prefeito de Recife, João Campos (PSB), e o deputado federal Pedro Campos (PSB).