Brunno Suênio
Caroline Vitorino
O estado do Piauí iniciou uma campanha para localizar pessoas desaparecidas vivas, uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que no estado tem o delegado Francisco Costa, o Barêtta, como Autoridade Central responsável por gerir a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.
Em entrevista ao GP1, o delegado Barêtta afirmou que a Delegacia Especializada em Pessoas Desaparecidas, com sede no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, está conduzindo os trabalhos, que contam com o apoio do Instituto de DNA Forense e, também, do Instituto de Identificação.
"Sempre tivemos essa preocupação no DHPP, por meio da Delegacia Especializada em Pessoas Desaparecidas, com a nova Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019 que institui, em nível nacional, a política de busca por desaparecidos. O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, nos designou para essa missão e nós estamos atuando com o máximo de excelência. No Piauí, essa campanha está sendo coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, que nos incumbiu como Autoridade Central Estadual da Política Nacional de Busca Pessoas Desaparecidas. Trabalhamos em conjunto com a Delegacia de Investigação de Pessoas Desaparecidas, o Instituto de DNA Forense, o Instituto de Identificação e outras instituições, formando uma rede para conduzir esse trabalho no estado", explicou o delegado Barêtta.
Desaparecidos vivos
O delegado Barêtta ressaltou que o principal objetivo da campanha é localizar e identificar pessoas desaparecidas que podem estar em abrigos, hospitais, casas de recuperação ou sem contato com suas famílias devido à falta de documentação civil. Para isso, o estado do Piauí contará com apoio de demais ministérios, afim de lançar uma cartilha informativa.
"A ação está sendo desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Senasp, em parceria com os Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Juntos, as instituições lançarão uma cartilha com diretrizes para identificação de pessoas desaparecidas vivas. Estamos atuando em rede com abrigos, serviços sociais do estado e dos municípios, lares de idosos, entidades filantrópicas e centros de recuperação para dependentes químicos. O objetivo é identificar essas pessoas e possibilitar o reencontro com seus familiares", concluiu Barêtta.
Ver todos os comentários | 0 |