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Sinpolpi cobra reestruturação salarial e ameaça deflagrar Operação Prelúdio

Previsão é que a categoria deflagre a Operação Prelúdio, caso a Secretaria não se posicione em até 72h.

O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (SINPOLPI) decidiu em Assembleia Geral, realizada na manhã deste sábado (17), que vai entregar na próxima segunda-feira (19) uma carta ao secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, cobrando a restruturação salarial da categoria, além de outras demandas definidas neste sábado.

Em entrevista ao GP1, o presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho, deixou claro que a categoria está unida com o objetivo de mostrar ao secretário Chico Lucas a necessidade de atendimento às reivindicações dos policiais. Para isso, ficou estabelecido que a Secretaria de Segurança Pública se posicione em até 72 horas, a partir da entrega da carta na segunda-feira, para que a categoria não inicie Operação Prelúdio, que deverá durar 60 dias, percorrendo Teresina e todo o interior.


Foto: Divulgação/AscomAssembleia do Sinpolpi realizada neste sábado
Assembleia do Sinpolpi realizada neste sábado

“Durante assembleia realizada hoje, os policiais reuniram as demandas que serão apresentadas por meio de uma carta, que será entregue ao secretário de Segurança e se no prazo de 72h nós não obtivermos uma resposta, vamos iniciar já na quinta-feira a Operação Prelúdio, não só em Teresina, mas também no interior. Então, o que queremos é a nossa reestruturação salarial e precisamos de uma resposta em tempo hábil”, pontuou o presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho.

Foto: Lucas Dias/GP1Isaac Vilarinho, Presidente do Sinpolpi
Isaac Vilarinho, Presidente do Sinpolpi

Ainda conforme o presidente do Sinpolpi, em caso de não atendimento às demandas da categoria, terminada a Operação Prelúdio, os policiais civis vão encampar o movimento Polícia Legal, que vai atingir toda a estrutura da Polícia Civil do Estado do Piauí. “Primeiro, caso não tenhamos nosso pleito atendido, nós vamos lançar a Operação Prelúdio, na quinta-feira, dividida em quatro atos. O primeiro ato de protesto vai durar 12horas, o segundo ato de protesto 24 horas, o terceiro ato de protesto 48 horas e o quarto ato de protesto 72 horas. Nós vamos até a população, percorrendo o interior, mostrando também nosso pleito. Após isso, deflagramos o movimento Polícia Legal”, finalizou Isaac Vilarinho.

A exemplo de anos anteriores, o movimento Polícia Legal será instituído como uma ferramenta onde deixarão de serem realizados atos externos de diligências dentro de um escopo legal, de oportunidade e conveniência do policial civil.

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