Brunno Suênio
Osita Britto
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Piauí, Fabrício Loiola, tomou posse administrativa na manhã desta sexta-feira (29) durante solenidade bastante concorrida no auditório do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí, localizado na Avenida João XXIII, em Teresina-PI. O evento contou com a presença do diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, e demais autoridades.
Em entrevista à TV GP1, o novo superintendente da PRF no Piauí, afirmou que o maior desafio da sua gestão será desenvolver um trabalho voltado para a segurança da sociedade, reduzindo o número de mortes no trânsito.
“Nós temos três vieses de atuação mais forte, um deles diz respeito à segurança viária, para reduzir a mortalidade no trânsito. O outro é o combate ao crime, pois a sociedade deseja isso, inclusive, nos últimos 90 dias, desde quando começamos os trabalhos já são 11 ocorrências de combate ao tráfico de drogas, 19 pessoas envolvidas com o tráfico detidas no Piauí e uma média de 100kg de drogas apreendidas por mês. O terceiro é o viés social, porque nós precisamos estar próximos da sociedade e legitimar nossa ação”, pontou Fabrício Loiola.
O diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, destacou o trabalho de Fabrício Loiola na atuação dentro da instituição e ressaltou, ainda as tratativas de mudanças na estrutura da Polícia Rodoviária Federal, que vêm sendo discutidas pelo Governo Federal no que diz respeito à atuação mais ampla da PRF, que já trabalha em diferentes frentes, além da segurança rodoviária. “A gente tem que enxergar as particularidades de cada região e sempre se faz isso para escolher o melhor gestor para cada regional. E é com esse intuito que a gente fez a opção pelo nome do Fabrício. Uma policial com 20 anos de casa, com experiência comprovada e a gente escolhe com carinho um nome para a regional do Piauí, para que a sociedade piauiense seja bem assistida”, destacou.
Quanto a possíveis mudanças na estrutura da Polícia Rodoviária Federal, que poderá, inclusive, ter alteração em sua nomenclatura, o diretor-geral ressaltou que o Ministério da Justiça está afunilando o debate. “A Polícia Rodoviária tem, no Brasil, uma peculiaridade como instituição policial. Além do combate ao crime, que toda instituição policial tem, nós temos uma característica muito próxima aos bombeiros. Nós temos uma vocação por salvar vidas e por fazer a segurança do trânsito e das pessoas que usam a rodovia, é essa visão com que a gente tem empregado, que a gente tenha o melhor serviço possível para sociedade que é a razão de existir da PRF. A mudança de nomenclatura é natural pelo aumento das atribuições, mas isso o ministro Lewandowski e o presidente Lula estão fazendo um reconhecimento a tudo que a Polícia Rodoviária já faz. Nós atuamos no combate ao crime ambiental, em parceria com o IBAMA, nós atuamos com os tribunais do trabalho no combate a situação análoga à escravidão. Então, todos esses crimes que a Polícia Rodoviária já combate, já faz é que denota a necessidade de um aumento de atribuições da política para que ela, mais uma vez, sirva melhor a sociedade”, detalhou o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira.
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