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Coronel da PM do Piauí é acusado de estuprar criança de 11 anos; veja vídeo

A mãe da criança gravou um vídeo no qual acusa o coronel do crime. Polícia Civil investiga o caso.

A Polícia Civil do Piauí instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro de vulnerável em desfavor do coronel da Polícia Militar do Piauí, Ricardo Pires de Almeida, acusado abusar de uma criança de 11 anos de idade.

As investigações estão sob sigilo, porém o caso, que ocorreu em Paulistana, região Sul do Piauí, veio à tona logo após a mãe da criança ter publicado um vídeo nas redes sociais, narrando detalhes da denúncia.

Foto: ReproduçãoMulher acusa coronel Ricardo Pires de Almeida de estuprar filha de 11 anos
Mulher acusa coronel Ricardo Pires de Almeida de estuprar filha de 11 anos

De acordo com a mãe da vítima, o crime ocorreu na residência dos avós paternos, onde a criança ficava enquanto a mãe trabalhava. No relato desesperado, ela afirma que sua filha está traumatizada.

“O fato que aconteceu é que minha filha foi abusada por um monstro, o coronel Ricardo, de Teresina. O fato aconteceu na casa dos avós paternos e eu vou contar tudo. Como de costume, minha filha saía do colégio ia para casa dos avós. Como eu trabalho à noite, lá era o lugar mais seguro. Deixando bem claro, os avós sempre tiveram o maior cuidado, sempre deram atenção, mas chegando lá esse moço estava lá e aconteceu o que aconteceu. Quando foi cinco e trinta e oito da tarde, minha filha já me liga aos prantos, pedindo mamãe, mamãe vem me buscar e já foi relatando. Eu achei estranho, porque quando eu ia buscar ela, às vezes, ela ficava chorando para não ir embora, porque ela gostava de lá, entendeu? Gostava de lá, gostava de brincar e hoje eu estou com minha filha aqui traumatizada”, narrou a mãe da vítima.

Mãe pediu apelo ao governador Rafael Fonteles

“Eu peço Justiça, eu quero Justiça, eu não vou me calar. Faço um apelo aqui para o governador. Governador, é uma mãe que está pedindo, uma pessoa que está aí, que devia estar acolhendo nossas crianças e está abusando. Ele é um monstro. Do jeito que ele fez com minha filha ele é um monstro. Ele abusou da minha filha dentro da casa dos avós, com o pessoal lá. Então ele já tem costume disso. Minha filha relatou que não foi a primeira vez e já tem outras vítimas que vão pronunciar, não sei. Sei que eu não vou me calar. E eu tenho certeza que quando sair em rede social e tudo, vão aparecer mais vítimas, pois em Teresina deve ter bastante, porque ele já está acostumado. É um apelo de mãe, eu vou fazer o que for preciso pelos meus filhos, eu falo, faço o que for preciso. Minha filha tem apenas 11 anos, é uma menina inocente, só pensa em bola, em jogar bola. Hoje minha filha não vai jogar bola, hoje minha filha não vai para pracinha brincar com as amiguinhas dela. Hoje, o tempo todo, ela tem que estar com uma pessoa adulta ao lado dela. Ainda tem gente querendo me calar, calar minha voz, mas eu não vou calar minha voz”, completou.

Alerta a outras mães

“É muito importante também relatar essas pessoas que estão apoiando esse monstro e deixar um alerta para as mães. Gente, cuidado! Todo o cuidado que eu tinha com meu filho [...] Alertar também que essas coisas mais acontecem assim, de onde você menos espera. Ele é um monstro, a forma que ele abusou da minha filha. E minha filha relatou que ocorreram mais vezes, eu quero Justiça. [Eu estou pedindo] assim: seu governador, pelo amor de Deus, tira esse homem. Esse homem tem que pagar, deve ter muitas vítimas. Hoje eu estou aqui sem poder trabalhar, porque minha filha não aguenta mais ficar longe de mim entendeu? Como ele dizia: ‘não dá parte não. Não fala não. Não fala nada não porque é só uma brincadeirinha’ Brincadeirinha? Eu vou até o fim por Justiça, eu quero justiça. Porque isso aí não se faz”, finalizou a mãe.

Nota da Polícia Civil

A Polícia Civil do Piauí esclarece que, desde que tomou conhecimento dos fatos noticiados, instaurou inquérito policial para apurar a notícia de crime estupro de vulnerável, no qual todas as medidas necessárias foram adotadas para plena elucidação do fato, de forma que o inquérito seja concluído dentro do prazo legal. As investigações são protegidas por segredo de justiça, conforme determina o artigo 234-B do Código Penal.

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